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from gutocarvalho

Precisa instalar o Docker, Docker-compose, Ctop?

Temos a solução.

1. instala docker+compose+ctop completão

Esse aqui vai instalar docker, vai criar um daemon.json para o docker daemon, vai instalar o binário docker-compose separado, vai instalar o docker-completion para o bash e instalar o ctop, tudo para x86_64.

curl https://install.gutocarvalho.net/docker.sh | bash

2. instala compose apenas

só vai colocar o binário em /usr/local/bin/docker-compose

curl https://install.gutocarvalho.net/compose.sh | bash

binário para x86_64.

3. instala ctop apenas

só vai colocar o binário em /usr/local/bin/ctop

curl https://install.gutocarvalho.net/ctop.sh | bash

binário para x86_64.

4. instala vimrc mínimo para servidores

vai criar o arquivo em /root/.vimrc

curl https://install.gutocarvalho.net/vimrc.sh | bash

Repo

[s] Guto

 
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from Paulo Henrique Rodrigues Pinheiro

GCM

Esse é um debate que tenho acompanhado, sobre a esquerda nacional. Mas cabe aqui também debater localmente essa morte, ou desistência ou abandono das lutas.

Nesse triste domingo, 2 de fevereiro de 2025, testemunhei o abandono das lutas populares pelos “lutadores”. Democratas, progressistas, esquerda, revolucionários. Apenas algumas pessoas presentes, e não organizações ou frentes ou composições ou um encontro de todos frente a uma luta comum.

(Fico contente com minha organização, minúscula ainda, pois de pronto eu e minha esposa estávamos lá, com apoio de nossos dirigentes e camaradas.)

Um grupo de trabalhadores, vindo de um despejo, ocupa outro prédio abandonado no centro de Campinas. Pessoas com um laço orgânico de luta e necessidades, não um movimento. Ocupam um prédio que foi comprado pela prefeitura para beneficiar um oligarca falido. Dinheiro na mão, dinheiro da EDUCAÇÃO usado para beneficiar ricos. Dinheiro que falta na educação da cidade. E assim, muitos oligarcas falidos vão se mantendo às custas do erário público municipal. E a educação em Campinas, “sem recursos”.

Há um decreto de Dário “Saádico” permitindo a imediata desocupação de imóveis públicos. Só há um detalhe: para ser público, depois de vendido, há que se ter o processo consolidado, digamos, o imóvel tem que ser passado “para o nome da Prefeitura”, para ser caracterizado como “público”.

Não é esse o caso, então não cabe à GCM ação de reintegração, muito menos à PM, já que ao antigo proprietário isso não faz mais sentido. Aliás, dinheiro público sendo dado a particulares sem o devido processo burocrático? A mim cheira desídia e corrupção. O mesmo ocorreu com a reintegração feita pela GCM contra o MST, no ano passado, no entorno rural da cidade. Totalmente ilegal, e brutal.

O comandante da GCM responsável pela operação estava totalmente fora de si, louco, essa é a palavra, para ver sangue de trabalhadores, trabalhadoras, crianças e pessoas idosas. Para ele, drogados que poderiam atacar burocratas da prefeitura.

Graças à atuação abnegada de advogados populares, cujo compromisso é com o povo trabalhador, as coisas não foram piores.

Por fim, com a chegada de ambulância e assistência social, os ocupantes foram registrados e transferidos para um abrigo municipal. Repetindo, graças aos esforços dos advogados e advogadas presentes. E também às vereadoras e vereador presentes. Três de seis da bancada de esquerda na cidade.

Essa a situação.

Uma manhã inteira tentando mobilizar mais pessoas e organizações para pressionar e garantir a integridade das pessoas dentro do prédio.

Ninguém mais, além de meia dúzia, isso mesmo, meia dúzia de pessoas. Alertada, a esquerda campineira não teve coragem de sair das suas camas, nessa manhã chuvosa, para se solidarizar a pessoas que estão a um passo de ficar em situação de rua. Pessoas que, espontaneamente, organizam a luta por moradia, sem medo.

Imagino que pelo fato de não estarem sob o cabresto de partido nenhum, são tratados e vistos como “sem dono” mesmo, coisificados, como descartáveis.

Doeu escutar de um advogado que veio ajudar, que “os partidos não querem mais saber”, e ele tem razão.

Às bravas mulheres presentes, dos mais variados matizes, todo meu respeito e admiração pela coragem e pronta disposição para a luta. Também todo respeito e admiração ao advogado Allan que segurou as pontas desde a madrugada (e ao outro advogado, presente e combatente, que infelizmente não memorizei o nome), à advogada Adelaide, que chegou na voadora, ao vereador Romão e vereadoras Paolla e Guida, presentes e combatendo.

 
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from Paulo Henrique Rodrigues Pinheiro

amor

Ela sempre se apresentou misteriosa, difícil, ensimesmada, por isso mesmo fascinante. Bela e elegante, chamou-me a atenção já na pré-adolescência.

Mas eu convivia sem nenhuma pretensão. Apenas convivia, me divertia, e pensava de certa forma entendê-la.

No ensino médio, com os “hormônios em ebulição”, as coisas ficaram um pouco mais difíceis. Era uma paixão, um amor... Mais baseado no passado, do que na atualidade. Apenas observava, outros a compreendiam mais, e flertavam melhor com ela, do que eu era capaz.

Entrando pra vida adulta, estudante universitário, a reencontrei.

Matemática, um grande amor!

 
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from Paulo Henrique Rodrigues Pinheiro

quadro

Esse quadro (The lovers, Jacob Lawrence) foi dado como inspiração para escrever, no curso da Jana Viscardi de minicontos.

Naquela tarde vazia, um paraíso só nosso. Nossa casa, nosso silêncio, nosso sofá desconfortável. Apenas nós dois, entregues a um beijo sem fim. Na cabeça nada; na pele, tudo.

Desse quadro, vendo a vitrola, e o casal caliente, lembrei-me da primeira vez que escutei a voz de minha esposa. Foi por telefone, nos conhecíamos apenas do Orkut, e morando muito longe um do outro.

E nessa tarde sábado, muito melancólica pra nós dois, a música que sempre me vem à cabeça, é o “Tarde Vazia”, do Ira!.

 
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from Outras Coisas Mais

Ontem, estive editando algumas fotografias. Entre elas, havia uma que tirei há alguns anos, de uma pessoa que sempre me cobrava para que eu a enviasse. Não éramos amigos íntimos, talvez apenas conhecidos; saímos e bebemos algumas vezes, fomos a duas ou três festas juntos, e ele sempre aparecia na praça de vez em quando. Frequentemente, nos cruzávamos no ônibus da linha 213.

Hoje, pela manhã, recebi a notícia: “Munição morreu.” “Munição”. Apesar do apelido bélico, Diego Felipe era um garoto tranquilo, sempre com um sorriso no rosto e cheio de planos e expectativas para a vida. Ele compartilhou alguns desses planos comigo entre goles de Cantina da Serra e piadas ruins. Agora, ele se tornou uma estatística de acidente de trânsito. Para os pais, sempre será um filho; para os amigos, uma memória. Para os conhecidos, uma vaga lembrança. Para mim, uma fotografia que nunca será entregue.

Seu corpo agora se decompõe, e os átomos que o formam irão nutrir a terra, os insetos e os vermes. E quem sabe, daqui a alguns bilhões de anos, esses mesmos átomos voltem a ser uma estrela, como já foram bilhões de anos atrás.

 
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from Ler Todos os Mangás do Mundo

estranho contoNa minha vida, li pouco de Suehiro Maruo, bem menos do que eu gostaria. Na realidade, o único que li além desse foi “Shoujo Tsubaki”, já há muitos anos. Tenho uma memória muito forte sobre ele; estava em São Vicente, no primeiro apartamento que morei na vida, lendo o único volume do título durante a madrugada, deitado no escuro, no sofá marrom super confortável (que minha mãe se desfez somente agora, há cerca de um mês), em uma minúscula tela de celular, cujo modelo não consigo especificar.

E era algo rotineiro na minha adolescência depressiva. Virar madrugadas adentro lendo mangá, vendo anime ou, então, jogando videogame. Usava de distração, ponto de fuga, e isso me atrapalhava demais nos estudos e ser alguém produtivo durante o dia.

Fui melhorando, nisso o ritmo de leitura reduziu drasticamente. No meu segundo ano de cursinho, não devo ter lido quase nada. Mas ser um adulto funcional é exatamente isso, não deixar de lado suas obrigações, independente da sua condição física ou mental. Não é algo bom, mas necessário para sobreviver.

Voltando ao título do post, foi um mangá bom pra caralho, mas talvez não tenha sido a melhor escolha da Pipoca & Nanquim como primeira publicação do autor durante muito tempo no Brasil. Muito pouco do eroguru é mostrado, e acredito que certa potência disso poderia atrair o público brasileiro, que já está saturado de Junji Ito. Além disso, é uma adaptação de uma obra de Edogawa Rampo, que esse mesmo público não tem conhecimento popular prévio para aproveitar todo o contexto e entrelinhas que o mangá oferece.

Eu mesmo teria aproveitado bem mais o mangá se tivesse lido o livro antes. Não tinha ideia que se tratava de mais um caso de Kogoro Akechi, sua aparição foi uma surpresa agradável para mim, que conheço o personagem e tenho um mínimo de contexto. Aagora, terei a obrigação de ler mais Maruo, e, também, iniciar com leituras de Edogawa Rampo.

 
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from Paulo Henrique Rodrigues Pinheiro

  • Grandes Esperanças, Charles Dickens
  • As Aventuras de Tom Sawyer, Mark Twain
  • O Vampiro de Curitiba, Dalton Trevisan
  • Em Busca da Curitiba Perdida, Dalton Trevisan
  • Singular Plural, Moacyr Felix
  • Cálculo Diferencial e Integral – Volumes 1 e 2 – Piskounov
  • Obras Escolhidas em Um Tomo, Plekhanov
  • Por Onde Começar, Lenin
  • Vitória a Qualquer Custo, Cecil B Currey
  • Caos – A Criação de Uma Nova Ciência, James Gleick
  • Curso de Física Básica Volume I, Moyses Nussenzveig
  • A Dama do Cachorrinho, Theckov
  • O Anjo Pornográfico, Rui Castro
  • A Guerra Irregular Moderna, Friedrich August Vom Der Heydte
  • Turbo Pascal Avançado, Herbert Schildt
  • O lendário primeiro capítulo – “Conjuntos finitos e infinitos” do volume 1 de Curso de Análise, Elon Lages Lima
  • Tudo que li de Saramago
 
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from jackson

Isto não é uma despedida, é apenas um até logo...

Conheci o grupo Valekers Imperdíveis através do “Curso Escrita é Reescrita” da Aline Valek, cujo preço, a partir de R$ 20, até agora me parece muito abaixo do valor inerente ao potencial de sua proposta, mas inteiramente dentro de minhas possibilidades financeiras (de pessoa que, infelizmente e desde aquela época, ainda sobrevive com um pouquinho a mais que a metade de um salário mínimo, por sorte, numa capital onde o custo de vida permite tal existência).

Pequeno parênteses: quando menciono esse fato, é para justificar que nem sempre posso pagar por coisas que a maioria considera acessível, não para se apiedarem de mim. Eu não sou o único nessa condição e estou me esforçando, dentro de minhas limitações e possibilidades, para melhorar minha situação profissional. Fim do pequeno parênteses.

Naquele tempo, eu já tinha o desejo de revisar alguns escritos para publicação e o curso, inicialmente com três aulas, e até hoje disponível (apesar de a última ainda ser uma promessa), contemplava esse desejo inicial. Mas além das aulas, ele também oferece materiais extras, como, por exemplo, o acesso ao grupo dos Valekers no aplicativo WhatsApp, plataforma à qual eu tinha acabado de retornar, depois de alguma ausência.

Assisti às duas primeiras aulas como quem bebe água gelada sob o sol do meio-dia num deserto, muito feliz e satisfeito, mas sempre sedento de mais, especificamente, na esperança daquela terceira aula que nunca veio (isso não é uma cobrança, risos amarelos).

Então, na busca da fonte daquele possível oásis, ingressei no grupo como quem entra num restaurante muito caro sem ser convidado, completamente mudo. Até que, apesar de tentar passar despercebido, fui compelido a me apresentar e a fazer o ritual de ingresso, o qual não posso comentar, pois, secreto (risos falsos de maquinações maquiavélicas).

Me apresentei, mas não fiz a “oferenda” completa (opa, quase entreguei o ritual), porque ela prescinde da necessidade de você já ter utilizado o aplicativo, o que não era o meu caso, algo que foi prontamente perdoado. Depois disso, continuei como entrei, calado, porém, curioso.

Até que um dia, encaminhei por engano um pedido de ajuda sobre uma receita médica escrita em alguma língua alienígena e, para minha surpresa, alguém do grupo deu a resposta antes que eu pudesse apagar o meu erro (que imediatamente se provou não ser assim um grande equívoco).

Depois desse acontecimento, comecei a interagir mais e a perceber que as pessoas lá tinham um comportamento realmente amigável, em comparação a outros grupos dos quais tive a obrigação de participar, e isso me surpreendeu bastante!

Eu passei a acessar mais o grupo e, devido à cordialidade dos participantes, até esqueci de minhas falhas de comunicação, apesar de me expressar bem por escrito (coisas totalmente diferentes). E foi assim que descobri uma quantidade absurda de conhecimentos relacionados, não apenas à escrita, meu foco inicial, mas também a outras modalidades artísticas.

Já nesse tempo, eu senti que fui atraído para um esquema de pirâmide (compre um curso e conheça umas pessoas legais), uma armadilha! Mas diferente, uma de espécie desconhecida, que pega a gente pelos sonhos, eu realmente sonhei com o grupo! “Grupo tarefa para consertar realidades defeituosas…” é um rascunho resultado de um desses sonhos que pretendo desenvolver futuramente.

A Aline Valek (mãe do grupo) é uma dessas pessoas incríveis que na Bahia chamamos de manifestação. No caso dela, ela é uma das manifestações da própria arte e do fazer artístico! Se acessar sua página, vai entender o que quero dizer, ela faz quase tudo!

E é óbvio que ela é uma das musas inspiradoras de muita gente além dos participantes do grupo. Além disso, ela também tem a capacidade sobrenatural de aglutinar espíritos iguais ao dela, artísticos, e o grupo está repleto deles! Aceite ou não, ela é a singularidade na qual orbitam todos nós, fazedores de todos os tipos de coisas que tocam o coração.

Em breve saio do aplicativo e, por consequência, do grupo, com sentimento de tristeza pela futura ausência, mas de enorme gratidão por tudo que aprendi lá e, tudo de excelente que ele me proporcionou.

Só para citar três exemplos, (1) a leitura de pessoas que escrevem lindamente, (2) minha regularidade na escrita e (3) a publicação de meu primeiro livro! Eu não teria conseguido nada disso sem o grupo e, por isso, cada batida de meu coração reverbera, ainda que em tons e acordes diferentes, uma única palavra (sentimento): obrigado.

“O grupo mais imperdível da galáxia! Uma baguncinha organizada” é a descrição do grupo no WhatsApp, uma descrição que realmente reflete a realidade ali presente. Ele também tem uma página disponível neste link: Valekers Imperdíveis.

 
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from skadi

Recentemente, descobri que muitas imagens criadas com o Canva continham meu nome inserido automaticamente nos metadados. Exceto que... eu não quero que meu nome fique gravado nos metadados. :p

Descobri isso quando ativei o menu lateral de informações no gerenciador de arquivos Dolphin (F11 ou Menu > Show Panels > Information).

Percebi que o título da imagem nos metadados era o nome do arquivo original no Canva. Ou seja, ainda que eu renome a imagem no computador, nos metadados do arquivo o titulo permanecerá o definido no Canva.

Vou compartilhar aqui como fiz para remover os metadados de centenas de imagens de uma só vez!

(No momento, não consigo compartilhar cópias da tela aqui, então vai em texto cru mesmo. :p)

Para isso, usei o programa Digikam.

Ao abri-lo, importe as imagens que você quer modificar em massa e selecione-as.

No menu superior, clique em Batch Queue Manager.

A janela que abrir possui varios painéis. No painel abaixo à esquerda Queue Settings, defina os parâmetros de acordo com o que você deseja.

No meu caso, em Target, optei por desabilitar a opção “Use original Album” e selecionei “New Album” para criar um álbum para receber as imagens modificadas.

Em File Renaming, na primeira tentativa, cometi um erro e renomeei tudo errado (falarei disso logo mais abaixo), então, depois, apenas deixei selecionada a opção padrão “Use original filenames”.

Em Behaviour e Raw Decoding, não mexi.

Em Saving Images, como a qualidade JPG está definida em 75%, eu mudei para 100%.

No painel de controle do lado direito (Control Panel), fui até o final na opção “Metadata” e selecionei “Remove Metadata”. Ao clicar duas vezes ali, o recurso é aberto nos painéis superiores. No painel “Tool Settings”, selecionei as três opções: Exif, IPTC e XMP.

E é só. Depois, basta clicar em “RUN” e verificar se os metadados foram removidos e se o procedimento funcionou. É possível verificar no próprio Digikam, ou no painel de informações do Dolphin, no GIMP ou mesmo no terminal (precisa instalar o plugin ExifTool e depois lançar o comando “exiftool nomedoarquivo.jpg” no terminal).

Ah, vale dizer que os gerenciadores de arquivos de algumas distros Linux nem sempre mostram todos os metadados possíveis ao clicar em “Propriedades > Detalhes” de uma imagem. O Gwenview também é incompleto. O Dolphin, que é o gerenciador de arquivos padrão do KDE, não é exaustivo no que escolhe mostrar. Por essas e outras precisei instalar o Digikam.

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Renomear arquivos em massa

Como eu disse antes, da primeira vez eu cometi um erro na customização do nome e acabei renomeando errado os arquivos cujos metadados foram removidos. Coisa boba mesmo, repeti uma opção e um modificador em Renaming Options. Este é um recurso muito bacana e tem opções avançadas, eu quis “brincar” um pouco mas não deu certo de primeira. 😁

Mas só percebi isso depois.

Eu não domino o Digikam, e talvez seja possível renomear os arquivos em massa. No entanto, como estou acostumada a usar o KRename (https://userbase.kde.org/KRename), seria mais rápido renomear os arquivos em massa por meio dele do que me aventurar no Digikam, que uso muito pouco, e ter que gastar tempo procurando como fazer na internet ou tateando dentro do programa mesmo.

Era 1h30 da madrugada, vamos de KRename.

(mas eu realmente queria dominar o Digikam e esse era um use case bom para testar novas coisas, mas o hábito falou mais forte...)

Renomear arquivos em massa no KRename é muuuuuito simples.

Basta abrir o programa, clicar em “Add” e escolher os arquivos desejados. Na próxima tela, você verá que existem 4 etapas no menu acima do painel dos arquivos: Files, Destination, Plugins e Filename.

Em “Destination”, deixei na mesma pasta e selecionei a opção para sobrescrever os arquivos (“Overwrite existing files”). Mas, se você não conhece o programa e tem medo de fazer besteira, crie uma pasta nova com os arquivos renomeados, em vez de substituir os existentes de cara.

Depois, fui direto para a 4° etapa (Filename), que tem inúmeras opções. No meu caso, eu precisava usar um regex. Para isso, fui em “Find and Replace > Add”, inseri meu regex no campo “Find” e selecionei “Find is a Regular Expression”. Clicar OK.

Também é possível acrescentar outras condições de substituição.

Ao dar o segundo OK, os arquivos foram pré-renomeados. Você pode verificar se está tudo certinho. Se estiver tudo certo, você clica no botão Finish.

Somente ao dar o comando “Finish” é que ele vai realmente renomear os arquivos no disco rígido.

Se como eu você precisar usar e abusar do regex, não hesite testar se ele funciona em um arquivo somente.

 
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from jackson

Um dos princípios mais conhecidos da escrita é a Arma de Tchekhov, que nas palavras de Raimundo Carrero, no seu livro “A preparação do escritor”, diz:

... se o narrador coloca uma corda na parede, ela tem que ter alguma função, nem que seja para enforcar o narrador.

Relembrando, como ele ainda diz: “Narrador não é autor. Autor não é narrador.” Autor somos nós, brincando de deus nos mundos que criamos, narrador são nossas personagens, as vozes que usamos para contar (ou não) sobre os mundos que habitam; “o autor escreve, o narrador conta.”

O que chamo de mal(bem)dição do escritor não é bem um princípio, mas uma percepção não dita por nós que escrevemos, que é olhar uma única cena e re(vi)ver suas múltiplas possibilidades. No livro “Exercices de Style” de Raymond Queneau, ele mostra como contar a mesma história 99 vezes, cada uma com um estilo diferente. No caso da mal(bem)dição, a variação vai além do estilo.

Imagine pedir para um grupo de pessoas escrever uma cena na qual alguém, numa cozinha, pega um copo d'água na pia. Cada pessoa vai escrever a sua própria versão, provavelmente diferentes entre si. E antes que cada uma decida sobre seu texto final, provavelmente ainda vão reescrever algumas versões antes disso. Essa é a mal(bem)dição do escritor.

Somos uma única pessoa autora, escrevendo sobre uma única cena, mas com várias vozes na nossa cabeça dizendo como cada versão deveria ser.

É uma benção porque faz parte da atividade de escrita a imaginação dessas várias possibilidades, o que chamamos de criatividade. É uma maldição porque, geralmente, é preciso escolher apenas uma delas, para continuar; uma redução das possibilidades de nosso multiverso narrativo. Ou como bem resumiu o Thiago, lá no Mastodon, a mal(bem)dição do escritor é um processo de computação quântica…

 
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from jackson

Quando criança (e participante do catecismo), pedia perdão a deus por desejar ser surdo. Ficava triste com esse pensamento, gostava de ouvir música (ainda gosto). Recentemente, assustei uma amiga: não conseguir esconder um desses episódios de “desconforto” auditivo. Ela me perguntou se doía, rapidamente assenti. Só depois, já em casa, pensei que melhor seria: sim, mas por dentro (e ânsia de vômito e desgaste físico).

O mais curioso, é que eu já era meio “surdo” antes, e nem sabia! Só me dei conta depois da primeira limpeza de ouvido. Um dia inesquecível, a sensação de ouvir tudo, sem conseguir focar, desorientação total. Por sorte, não estava só. É intrigante saber que o acúmulo de cera me protegeu por tanto tempo. Mas desde aquele dia, não fosse os fones de ouvidos…

 
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from skadi

Tenho trabalhado como tradutora voluntária em alguns projetos de código aberto. Meu objetivo é trazer o idioma português para projetos que gosto.

Quando me candidatei a voluntária em um grande projeto como tradutora, tive que responder algumas perguntas sobre COMO faço meu trabalho de tradução. Na primeira vez que vi essa pergunta, pensei: bem, eu apenas traduzo palavras que conheço, percorrendo meu dicionario mental. Mas certamente não é isso que eles queriam saber, e provavelmente querem comparar o seu repertório de estratégias para fazer as traduções com o repertório de outros candidatos no que diz respeito a traduções que não são tão simples de fazer quanto percorrer um dicionário mental.

Mas quais são as etapas que eu sigo? Então, tentei dissecar o que costumo fazer quando estou traduzindo, e aqui estão as etapas que sigo:

1- Primeiro de tudo, ler o texto inteiro e ver se entendeu 2- Procurar os termos desconhecidos 3- Entender o contexto, significado e traduzir frase por frase (não palavra por palavra) 4- Verificar a gramática/sintaxe 5- Fazer uma revisão

Mas essas etapas podem ser mais trabalhosas do que inicialmente se imagina:

  • Diante de algumas palavras menos conhecidas, consulto um dicionário online para obter definições, sinônimos e as melhores palavras equivalentes em outro idioma. Muitas vezes, ainda que eu conheça o significado da palavra, eu olho a definição assim mesmo para ter certeza que o que eu achava era isso mesmo, pois o problema de aprender outros idiomas de forma não muito formal é que às vezes a gente aprendeu errado.
  • Como falo fluentemente três idiomas, se tenho dúvida sobre como traduzir algo do francês ou inglês para o português e não acho resposta, vou consultar como os espanhóis fizeram. Às vezes, quando a tradução literal não funciona, olho a tradução francesa de uma palavra inglesa e vice-versa para adaptá-la ao português. O fato de saber uma terceira língua já me salvou várias vezes.
  • Crio um dicionário com as expressões mais comuns para que eu não perca tempo nas próximas traduções. Alguns projetos já possuem dicionario próprio que você tem que respeitar, o que é bem prático. Mas nem todos são bem estruturados.
  • Verifico a gramática e a ortografia antes de enviar. Eventualmente espero um pouco mais antes de revisar para dar uma “distanciada” da tradução recentemente terminada.
  • Ao traduzir as legendas de vídeos, levo em conta o contexto, o tom e o estilo. Precisa tomar cuidado para encontrar o equilíbrio ideal entre o tempo de um quadro de vídeo e a extensão do texto na tela e ser sucinta, buscando usar palavras eficientes que resumem a ideia que está sendo passada.
  • Se eu não entender uma palavra ou não saber se já existe uma tradução para um termo técnico, tenho que pesquisar para entender o assunto. Isso pode incluir passar um bom tempo lendo documentação técnica ou até instalar apps de concorrentes. Somente peço ajuda para os universitários (outros tradutores) em última instância, até porque os projetos em que tenho trabalhado não possuem comunidades ativas.
  • Se o conteúdo for realmente técnico e eu perceber que não tenho capacidade (ou tempo) de fazer uma boa tradução, deixo para o próximo. Percebi que normalmente bloqueio na hora de traduzir termos de infraestrutura/devops/protocolos então é um esforço que parei de fazer pelos resultados que me deixavam ansiosa e com medo de estar errada. Na dúvida, não traduza.

Quando saí do piloto automático e parei para pensar no que estava fazendo, percebi que, ainda que eu faça isso de graça e não seja profissional, é um trabalho que exige disciplina e rigor. Tenho tendência a menosprezar coisas que faço com facilidade e prazer, mas, dessas raras vezes em que paro para refletir sobre o significado de tal atividade e sobre o tempo que dedico a projetos de pessoas que nem conheço, encontro algumas qualidades e fico agradecida por ter conhecimento específicos que são úteis a outros, e por ter motivação e abnegação para aplicá-los em projetos que não são meus, sem nenhuma expectativa de retribuição.

 
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from skadi

XMPP logo Influenciada por discussões no Mastodon, tenho me interessado bastante sobre protocolos de mensageiros instantâneos como o #XMPP e tenho guardado nos meus arquivos os links de artigos sobre o assunto que tenho lido.

Decidi compartilhar aqui a lista de artigos encontrados com outros interessados. A ideia é ir acrescentando novos links conforme mais leituras forem feitas.

Os artigos estão em inglês, salvo se sinalizados com 🇧🇷 ou 🇫🇷.

Indice:

  1. Geral 1.2. Artigos em português 1.3. Artigos em francês
  2. Servidores XMPP
  3. OMEMO
  4. Na mídia

1. Geral

-** Comparison XMPP/Matrix** https://www.freie-messenger.de/en/systemvergleich/xmpp-matrix/

1.2. Artigos em português: 🇧🇷

Explicações em português feitas pela comunidade brasileira no Mastodon:

1.3. Artigos em francês: 🇫🇷

  • Messagerie instantanée – XMPP

https://www.chapril.org/-XMPP-.html

2. Servidores XMPP

2.1. Ejabberd

2.2. Prosody

3. Sobre OMEMO (criptografia utilizada pelo XMPP):

Omemo logo

0384: OMEMO Encryption: Specifications https://xmpp.org/extensions/xep-0384.html

OMEMO Multi-End Message and Object Encryption https://conversations.im/omemo

PDF: OMEMO: Cryptographic analysis repo (resultado de auditoria) https://conversations.im/omemo/audit.pdf

Signal Encryption vs. XMPP Omemo https://www.reddit.com/r/signal/comments/10edi7b/signal_encryption_vs_xmpp_omemo/

Blind Trust Before Verification https://gultsch.de/trust.html

4. Na mídia

This Is the Code the FBI Used to Wiretap the World (2022) https://www.vice.com/en/article/anom-app-source-code-operation-trojan-shield-an0m/

Hack Exposes Reams of Private Jabber Chats (2017) https://www.vice.com/en/article/hack-exposes-reams-of-private-jabber-chats/

The NSA Uses the Same Chat Protocol as Hackers and Activists (2014) https://www.vice.com/en/article/the-nsa-uses-the-same-chat-protocol-as-hackers-and-activists/

 
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