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from Notas do Rodrigues

O agronegócio brasileiro, um dos setores que mais cresce nos dias atuais, além de ser esse verdadeiro fenômeno do capitalismo brasileiro o agro é, também, o seguimento que detém maior capital político no país com bancadas inteiras no congresso nacional para brigar por seus interesses, a Bancada Ruralista é composta por 324 parlamentares na Câmara de um total de 513 deputados, ou seja, mais da metade da casa.

Veremos como o casamento do agronegócio com o mundo feroz da política brasileira garantiu a prosperidade dos negócios de commodities no país. Entenderemos como a soja impulsiona o avanço constante e imparável do agronegócio levando ao desrespeito a terras indígenas e contribuindo para o desmatamento. Mostraremos que a irrisória participação do agro no PIB é socialmente insignificante uma vez que goza de privilégios fiscais absurdos e no final poderemos ter uma luz de entendimento sobre a verdadeira face do agronegócio e porque somos forçados a acreditar que o agro é pop, é tech e tudo isso que a Globo tenta nos enfiar goela a baixo.

Por que o Brasil, segundo maior produtor agrícola do mundo, ainda entra no mapa da fome?

Uma das maiores contradições do Brasil é o fato do país ocupar a segunda posição entre os maiores produtores agrícolas do mundo perdendo apenas para os Estados Unidos e ainda assim em várias ocasiões o país acabou entrando no mapa da fome parece até um paradoxo, mas de paradoxo não tem nada.

A explicação é bem simples tudo que o agronegócio produz está destinado ao mercado europeu, estadunidense e chinês, ou seja, toda produção é destinadas à exportação e tem como carro chefe a soja.

O principal destino da soja é a ração animal. Na União Europeia (UE), 87% do grão são transformados em alimento para animais, 6% em biodiesel e 7% em alimento para a população. DW

Tendo a soja como principal commodity outras culturas como arroz, feijão e milho começaram a perder espaço no mundo do agro e não devemos desprezar a importância dessas culturas pra alimentação humana uma vez que a soja é quase exclusivamente para uso animal.

Matéria do Brasil de Fato mostra o avanço da soja frente a outras culturas, arroz, feijão e milho: A área ocupada por lavouras de soja no Brasil deve atingir, em 2033, 55 milhões de hectares –cerca de 85% a mais do que ocupava em 2013. Nesse mesmo período, a área dedicada à plantação de arroz e feijão cairá 61% e passará a somar 2,2 milhões de hectares.

Com um saldo de US$ 43,7 bilhões (cerca de R$ 210 bi) no acumulado do ano, as exportações do agronegócio brasileiro em abril de 2022, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), foram 81,6% maiores que o mesmo mês de 2019, 52,3% maiores que em 2020 e 14,9% que 2021.

Contraditoriamente, nesse mesmo período, entre 2019 e o fim de 2021, a população vivendo abaixo da linha da pobreza no Brasil saltou, segundo a FGV Social, de 23 para 28 milhões de pessoas.

Commodity não enche barriga:

“O agronegócio não produz comida. Produz commodities” , sintetiza Kelli Maffort, da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

Brasil de Fato

Pop mesmo é não pagar impostos.

Focado no mercado internacional e nas mãos de grandes burgueses ruralistas é praticamente impossível imaginar o agronegócio distante da política e dos privilégios proporcionado por ela e é essa carta na manga que o agro usa e abusa para manter seus lucros e conquistar privilégios como isenção de vários impostos como o ITR (Imposto Territórial Rural algo equivalente ao IPTU nas cidades) e isenção de imposto sobre exportações que é o mais grave isso significa que o agronegócio que tem um mercado exclusivamente voltado para o mercado internacional não paga impostos sobre exportações pra União.

Segundo a Rede Brasil Atual (RBA) a arrecadação do ITR no Brasil representa menos de 0, 1% da receita de tributos da União. E as alíquotas do imposto estão congeladas a mais de 40 anos. Assim, o país deixa de arrecadar R$ 14,3 bilhões a cada ano, presente do estado brasileiro para o agro.

Para efeito de comparação, enquanto apenas a cidade de São Paulo arrecadou quase R$ 10 bilhões de IPTU em 2018, as mais de 5 milhões de propriedades rurais em todo o país arrecadaram somente R$ 1,5 bilhão, naquele mesmo ano. “Na terra do agro, praticamente não se paga imposto sobre terra”.

Além de usufruir de um ITR irrisório o agronegócio conta com uma série de privilégios fiscais como a já mencionada isenção tributária na produção voltada à exportação, a soja, carro chefe do agro, recebe quase R$ 60 bilhões ao ano de isenção, isto é, dinheiro que poderia ser usado pelo estado para aplicar em áreas como a educação, saúde e etc. mais um mimo do estado para o agronegócio.

Todas as vendas de produtos do agronegócio para fora do Brasil em 2019 renderam aos cofres públicos apenas R$ 16,3 mil em imposto de exportação. A cifra representa 0,000003% do valor total das vendas, ou seja, o Estado brasileiro arrecadou um centavo em imposto de exportação a cada R$ 323 mil faturados.

Brasil de Fato

Além de todo esse zelo e protecionismo do estado o agronegócio potencializa sua influencia comprando parlamentares para representar seus interesses no congresso nacional formando a conhecida e famigerada bancada do boi ou bancada ruralista. Os defensores do agro na câmara dos deputados somam 324 parlamentares isto é mais da metade da casa, no Senado também são a maioria e contam com 50 parlamentares de um total de 80. Esses parlamentares sempre estão muito ocupados defendendo os grileiros, o desmatamento, tentando incriminar o MST e promovendo o discurso contra os povos indígenas.

Impactos ambientais e morte

Segundo a agência DW o cultivo da soja está impulsionando o desmatamento de florestas na América do Sul causando sérios impactos ambientais sendo uma cultura exclusivamente destinada à exportação dificilmente acaba no prato pois seu destino final será como ração animal na Europa e na China.

A demanda exige mais terras gerando mais desmatamento e invasões de reservas indígenas culminando em lutas infindáveis e cruéis contra os povos indígenas. O agro é um oponente demasiadamente forte pois possui recursos e tem o aparato estatal a seu lado e torna-se cada vez mais comum ver nos telejornais indígenas sendo mortos e expulsos de suas terras –não é estranho que esta situação não tenha se resolvido e se estende por meses e anos? Tudo leva a crê que o próprio estado brasileiro não possui as forças necessárias para resolver essas questões.

Marco temporal é parte de uma estratégia de ruralistas e agricultores para barrar o avanço das demarcações de TI(Terras Indígenas) no Brasil.

Ao contrário do que dizem o agronegócio não tem nada de pop, não é o agronegócio que carrega o Brasil nas costas é exatamente o contrário! tudo isso não passa de uma maquiagem para esconder a verdadeira face do agro, o agronegócio é o privilégio fiscal, o não-pagamento de impostos, a destruição do meio ambiente, é o desmatamento, a invasão de terras indígenas e o assassinato de indígenas, é a defesa dos grileiros e o ódio às famílias do MST.

Não adianta ter uma notória participação no PIB quando está sendo privilegiado por isenções de impostos anulando toda e qualquer possibilidade de participação social no país. Com essa manobra o estado entrega ao agronegócio todos os impostos que poderiam ser usados na saúde ou educação –Será o papel do agronegócio brasileiro apenas ser a horta dos estrangeiros e nada mais além disso.

 
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from fediversando

Abaixo, os links para as páginas oficiais de cada plataforma, com a tradução automática do Google Translator (quando disponível):

Categoria Plataforma Alternativa ao
Microblogging Mastodon Twitter / X
Livros BookWyrm Goodreads / Skoob
Macroblogging Friendica Facebook
Música / Podcast Funkwhale Spotify, Deezer, Apple Music
Fotos PixelFed Instagram
Blogging WriteFreely Medium
Organização de Eventos Mobilizon Facebook Eventos
Vídeos PeerTube YouTube
Streaming de Vídeo com Chat OwnCast Twitch
Miscelânea NeoDB Goodreads, Letterboxd, Discogs, How Long To Beat, Podchaser
Fórum de Discussão Lemmy Reddit

Próximos Passos

  • páginas específicas para cada Plataforma;
  • localizar (traduzir, legendar e dublar) vídeos para nosso idioma;
  • avatar para nosso perfil no Fediverso e Logotipo para o blog;

Divulgação do Fediverso

A imagem no final da página serviu para ilustrar o post para quem o viu pelo Mastodon (ou outra plataforma do Fediverso). Caso queira, pode copiá-la para divulgar em suas redes ou blogs, segue também o código em Markdown. O texto com a descrição está entre aspas:

![alt text](https://i.imgur.com/LXgE9Dw.png "Tabela com título Alternativas do Fediverso às big techs. Possui três colunas: Categoria,	Plataforma e	Alternativa ao. Seguem as respectivas linhas e colunas que a preenchem: Microblogging	Mastodon	Twitter-X Livros	BookWyrm	Goodreads / Skoob Macroblogging	Friendica	Facebook Música / Podcast	Funkwhale	Spotify, Deezer, Apple Music Fotos	PixelFed	Instagram Blogging	WriteFreely	Medium Organização de Eventos	Mobilizon	Facebook Eventos Vídeos	PeerTube	YouTube Streaming de Vídeo com Chat	OwnCast	Twitch Miscelânea	NeoDB	Goodreads, Letterboxd, Discogs, How Long To Beat, Podchaser ")

alt text

#fediversando #Mastodon #Twitter #X #Livros #BookWyrm #Goodreads #Skoob #Macroblogging #Friendica #Facebook #Musica #Podcast #Funkwhale #Spotify #Deezer #Apple #Music #Fotos #PixelFed #Instagram #Blogging #WriteFreely #Medium #OrganizaçãoDeEventos #Mobilizon #FacebookEventos #Videos #PeerTube #YouTube #Streaming #OwnCast #Twitch #Miscelanea #NeoDB #Goodreads #Letterboxd #Discogs #HowLongToBeat #Podchaser #Fediverso


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from fediversando

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Aos que chegaram, sejam bem-vindos ao Mastodon e ao Fediverso!

Fediverso-001 Observação: o Mastodon está na parte superior da imagem acima, centralizado e utiliza o protocolo ActivityPub (linhas azuis) para se comunicar.

Algumas recomendações:

0) Em Preferências, Outro, Linhas Públicas, Filtro de Idiomas = Português;

1) leia as regras que costumam estar no “Sobre” de sua instância;

2) ao postar uma imagem, faça uma descrição dela;

3) ao postar um “toot”, atente para a privacidade dele: – a) Público (globo) será visível para todos e pode ser descoberta por meio de hashtags; – b) Não-listado (cadeado aberto): é visível seguidores, no seu perfil, mas não aparece na linha do tempo local nem global, também não pode ser descoberta por hashtags (recomendo seu uso ao responder “toots”); e – c) Apenas seguidores (cadeado fechado): o nome já diz, recomendo esta opção para postagens que, fora de contexto ou lidas por quem não o conhece, podem gerar ambiguidade ou algum mal-entendido;

4) Favoritos (estrela): aqui, é usado como se fosse um “curtir”. Ou para sinalizar que você leu algum “toot” que o mencione;

5) Boost (duas setas): similar ao “RT”, serve para dar maior alcance a um toot, para que ele vá além da instância do usuário e de seus seguidores;

6) Filtros: Se há alguma tag ou assunto que não deseja ver, basta fazer um filtro indo em Preferências, Filtros, Adicionar filtro. Lá, existem opções bem detalhadas, pode ser de forma permanente ou temporária, ocultando com um aviso ou completamente;

7) Siga o perfil @TagsBR para conhecer e participar das indicações de games, filmes, apps, livros, música, séries e até de culinária. Lembrando que, a cada semana, há um tema específico para cada uma delas;

8) Também estou participando de duas tags musicais que surgiram recentemente: “QuartaPunk” e “TerçaThrash”, estas sem temas específicos, basta indicar um som;

9) Ainda sobre tags, ao tratar de assuntos que você gosta, o uso delas facilita sua disseminação e fomenta trocas culturais;

10) Se gosta de #livros , existe um serviço do Fediverso semelhante ao Skoob ou Goodreads chamado #Bookwyrm . Existem várias instâncias, a que está ligada à bolha.us se chama bolha.review ;

11) Para uma gama mais ampla, surgiu uma instância ocidental do #NeoDB, no qual você pode cadastrar e fazer resenhas de livros, filmes, séries, podcasts, músicas e games: https://eggplant.place:

Eggplant.Place

12) No caso dos itens 10 e 11, são serviços que estão “fora” do Mastodon, mas dentro do Fediverso, pois utilizam o protocolo ActivityPub. Ou seja, é possível replicar o conteúdo deles aqui (Mastodon) e em outros serviços do Fediverso.


REFERÊNCIAS

O material acima é uma compilação do conhecimento da comunidade, sintetizado nos três toots (postagens) a seguir do usuário diegopds@bolha.us em 31/08/2024:https://bolha.us/@diegopds/113058227322541448https://bolha.us/@diegopds/113058238094406227https://bolha.us/@diegopds/113058287113552720gg


tags: #fediversando #mastodon #manual #recomendacoes #boasvindas


Siga o perfil do blog no Fediverso pesquisando por: @fediversando@bolha.blog


Diego @diegopds@bolha.us

 
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from Notas do Rodrigues

Saudações, compas!

Estou aqui para compartilhar um pouco sobre como estamos construindo nossa comunidade e fortalecendo nossa presença na BlueSky.

Pessoal, estou revisando cada perfil para garantir que todos estejam alinhados com nossos valores de esquerda. Para facilitar essa verificação, peço que incluam, foto do perfil, capa, descrição ou mesmo um emoji como a popular bandeirinha e façam postagens relacionadas — isso ajuda bastante!

É fundamental que sigamos todos da lista, pois isso faz parte do nosso processo de apoio mútuo. Sei que pode levar um tempo, mas peço a paciência de vocês. Todos os dias, de manhã e às vezes à noite, eu dedico um momento para seguir de volta vários perfis.

Vamos nos unir e ajudar uns aos outros! Conto com vocês, companheiros! Além disso, estou dando atenção especial aos perfis que dão RT, pois isso é super importante para nossa visibilidade, Daí alguns perfis podem aparecer em diferentes listas, e isso faz parte do nosso trabalho coletivo.

Aproveito também para destacar a importância do nosso jornalismo independente. Como devem ter notado estamos apoiando nossas principais fontes de informação como: DCM, Brasil 247, ICL Notícia, Plantão Brasil e o Portal do José. Com o esforço de todos, vamos conquistar nosso espaço na BlueSky!

Juntos, somos mais fortes!

 
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from plastico

Num esforço de criar mais e consumir menos resolvi começar esse blog. Tá na moda, né?

Faz tempo que eu não escrevo nada com mais de cinco linhas. Anos de microblog me deixaram mal acostumado.

Meu objetivo aqui é dar vazão ao meu monólogo interno, exercitar a argumentação e tentar me aprofundar mais em alguns assuntos sem ter que dividir num fio (ou thread).

Ah, meu nome é Hugo. O resto quem me conhece sabe ;) Tentarei não escrever muita baboseira mas só de ser um ser humano de verdade escrevendo e não uma LLM já estamos no lucro.

 
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from Ler Todos os Mangás do Mundo

GSC12Nossa, quase esqueci desse. Li faz um tempinho, uns 3 ou 4 meses, mas esqueci totalemente de escrever sobre. Só lembrei porque estava prestes a escrever sobre Akane-banashi usando essa categoria, e acaba que Pokémon Adventures GSC entra muito melhor nela (ou seja, me fudi, vou ter que quebrar a cabeça para escolher a categoria do outro mangá, ou então usar um dos temas coringas, que servem para qualquer coisa).

O arco de GSC acaba com o estabelecimento de arquétipos, antes um pouco vagos, no universo do Adventures. Cada pokédex holder é definido com uma habilidade especial e um título, por exemplo: Red ganha o título “The Fighter” por ser expert em batalhas pokémon, enquanto Crystal ganha o título “The Catcher” por ser especialista em captura pokémon. Acho que tentar descobrir o campo de especialidade dos próximos personagens antes da revelação vai dar um incentivo à mais no próximo arco.

Sobre Pokémon, não tenho muito o que dizer. É por causa dele que tenho muitas das minhas amizades de hoje em dia, então guardo um carinho especial pela franquia. Tento sempre me atualizar nos lançamentos, depois de passar alguns anos sem jogar nada novo. Infelizmente, a qualidade caiu muito após a quinta geração. Pokémon Legends Arceus e Scarlet/Violet trouxeram um ar totalmente novo e vitalizador pros games, pra mim, são os únicos jogos realmente bons depois de B2/W2.

Sempre que entro em contato com algo novo de Pokémon, me aquece o coração, GSC não foi diferente. Muito bom relembrar os momentos icônicos da segunda geração, uma das minhas preferidas. Um destaque especial para o torneio de líderes de ginásio de Kanto contra Johto. Valeu pelo mangá inteiro.

 
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from Razão e igualdade

GNU Emacs é uma plataforma Lisp focada em texto plano para GNU/Linux e outros sistemas operacionais tipo Unix (como BSD e macOS) e Windows.

É muito usado para desenvolver (inclusive compilar e depurar) eficientemente em muitas linguagens; editar arquivos de configuração ou serialização; cliente de correio eletrônico; livros, dissertações, artigos científicos (em LaTeX, Org Mode, Markdown ou outras linguagens); sítios eletrônicos (websites); interação com shell (CLI) ou terminal (programas visuais de texto TUI); organização pessoal e planejamento de projetos; visualização e anotação em PDF (pdf-tools); manipulação de arquivos; feeds de notícias (Elfeed); calendário com feriados de muitos países; diário; clientes IRC e outras tecnologias de bate-papo; etc. Aprendendo Emacs, a pessoa desenvolve aptidão avançada em muitas tarefas, reutiliza conhecimento e configuração e economiza tempo, e automatiza tarefas. Das convenções de teclados do Emacs, as mais básicas se aplicam também a programas baseados em GNU Readline, propiciando ainda mais reuso de conhecimento.

Dois avisos: 1. Emacs foca em ética de software livre, utilidade e praticidade. Beleza, animações e penduricalhos ficam para segundo plano. Habilitando o tema modus-operandi (vem de fábrica no Emacs 28.1) ele fica mais bonito, mas ainda com uma aparência meio antiga e quadrada. 2. GNU Emacs faz de tudo e geralmente com muita qualidade, mas há exceções—-alguns dos pacotes não são tão bons quanto um programa dedicado àquela tarefa. Para essas exceções é só usar algum outro programa livre.

GNU Emacs é estandarte do movimento software livre. A licença GNU GPL foi escrita para protegê-lo. É um dos programas mais antigos ainda em amplo uso (Stallman trabalha nele desde 1984) e continua avançando muito rapidamente. Com quatro décadas de desenvolvimento focado na utilidade e empoderamento do usuário, é uma ferramenta poderosíssima.

No LibrePlanet 2022, o filósofo hacker Protesilaos Stavrou apresentou Living in freedom with GNU Emacs. – https://framatube.org/w/6nij8VfSXJqVvudb69eLbohttps://media.libreplanet.org/u/libreplanet/m/living-in-freedom-with-gnu-emacs-slides/

Esse filósofo recentemente aprendeu a programar e logo se tornou grande contribuidor do GNU Emacs, recebendo o prêmio Outstanding New Free Software Contributor.

https://www.fsf.org/news/free-software-awards-winners-announced-securepairs-protesilaos-stavrou-paul-eggert

Emacs coloca o usuário no controle. Ele encoraja a pessoa a não apenas consumir mais um programa fechado e restrito, mas sim entender como o Emacs funciona e controlá-lo para fazer o que a pessoa quer. Emacs usa texto plano (ao invés de códigos difíceis) para tudo, e é quase todo programado em Emacs Lisp, uma linguagem poderosa e muito fácil. É amplamente documentado em múltiplos formatos — manuais info, docstrings, arquivos Org, livros, blogs, apresentações... Para saber o que faz um comando é só apertar duas ou três teclas do teclado (ou usar o mouse) para o Emacs abrir a documentação apropriada na seção exata, e com ligação para o código fonte no trecho exato.

Quem quiser experimentar Emacs, sugiro instalar a linha 29.x. Se sua distribuição GNU/Linux não tiver Emacs 29.x ou no mínimo 28.x, então recomendo instalar via Distrobox, GNU Guix ou compilar na mão. No caso do Emacs, é rápido e relativamente fácil compilar na mão. Estou disponível para ajudar.

Quem quiser aprender Emacs, recomendo instalar e rodar o tutorial. Recomendo ainda o livro Mastering Emacs, disponível em PDF e EPUB sem DRM. Quem for fraco em inglês pode aprender pelo tutorial (que tem tradução para português) e pelas aulas do Blau Araújo no YouTube.

 
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from Razão e igualdade

https://daily.jstor.org/how-19th-century-scientists-predicted-global-warming/

Em 1856, a proeminente feminista e cientista amadora Eunice Newton Foote publicou os resultados de seus experimentos demonstrando que CO₂ e vapor de água capturam calor e previu que uma atmosfera de CO₂ levaria a um planeta mais quente.

Em 1896 o físico sueco Svante Arrhenius construiu o primeiro modelo climático e calculou corretamente que, se a concentração de CO₂ dobrasse, a temperatura mundial aumentaria entre 5 e 6ºC.

Ao longo de quase 170 anos desde Eunice, a ciência desenvolveu modelos teóricos matemáticos e computacionais e os comprovou com um oceano de evidências empíricas de diversas categorias. Anéis do tronco de árvores antigas revelam a intensidade dos invernos ao longo da vida da árvore. Bolhas de ar aprisionados em colunas de gelo revelam a composição histórica da atmosfera. E temos abundância de dados diretos de termômetros, estações meteorológicas e satélites.

Mas segundo os negacionistas, tudo isso é um complô dos incontáveis cientistas e especialistas de inúmeras instituições (públicas e privadas) de muitos países com diversas línguas, religiões, culturas e sistemas políticos, que conspiram há 170 anos para prejudicar o capitalismo.

 
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from gutocarvalho

A exportação não leva em conta arquivos:

  • Google Docs
  • Google Sheets
  • Google Slides

Você precisa exportar para outro formato como por exemplo ODF antes de apagar. Esse tipo de arquivo estará no backup mas é simplesmente uma referência para uma URL que não existe mais.

Estou fazendo esse alerta pois quem faz faculdade que usa o Google Workspace e está se formando, poderá perder arquivos importantes se não se atentar a essa questão quando for exportar sua conta.

Outros arquivos como imagens, videos, arquivos compactados, esses vão para o backup normalmente.

Aprendi isso com o @rogawa@bolha.us, ele é professor universitário e tem visto muitos alunos e alunas com esse problema.

[s] Guto

 
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from jackson

“… julgamos as outras pessoas por suas ações, mas queremos ser julgadas por nossas intenções.” Alex Castro.

Sempre que faço a barba, escuto comentários sobre minha aparência (mesmo sem pedir). Não tenho problemas com opiniões (mesmo as não solicitadas), só quando são repetitivas… Geralmente são comentários bem intencionados (assim como a estrada para o inferno), mas expressos de forma que, às vezes, podem soar violentos, tipo: “Você fica melhor sem barba.”

Falando assim, parece até um elogio, mas como linguagem tem a ver com construções de sentidos, a primeira coisa que realmente penso é o não dito, que talvez, pode ser: “Você fica melhor sem barba porque com ela fica feio!” Sem problemas ser feio, mas ser uma mente desconfiada pela Análise do discurso crítica (ADC), sempre parafraseando os não ditos…

O fato é que existem formas menos invasivas de se comentar sobre a aparência das pessoas. A primeira delas seria comentar apenas para si (na mente), ou seja, não expressar. Se isso não for uma opção, talvez considerar antes, os possíveis efeitos do que será dito para outra pessoa, tentando se colocar no seu lugar, a partir do que se sabe dela, pouco ou muito (pegou a ambiguidade do “se colocar no seu lugar”?).

O famoso exercício de empatia, uma habilidade complexa que negligenciamos, às vezes simples para alguns, mas nem tanto para outros. Porém, sempre possível de ser desenvolvida. Aquele ditado que diz, “faça com os outros o que gostaria que fizessem com você” é furada, simplesmente, porque somos diferentes. Uma pessoa “burucutu” (tipo o doutor House) naturalmente vai se identificar com tratamento “burucutu”, mas uma pessoa sensível, obviamente, não.

Conheci pessoas que sofriam por aspectos de sua aparência que para mim, olhando de fora, eram tão mínimos que sequer conseguia detectar. Por isso, no primeiro parágrafo usei a frase “podem soar violentos”, para lembrar que a questão da aparência é muito subjetiva. Mais uma vez: o que pode ser considerado bom para uma pessoa, pode não ser para outra.

Como pessoa que desenha, todo o rosto me parece bonito (ninguém acredita em mim), porque enxergo beleza nos traços que formam cada composição. Pessoalmente, acredito que o que torna um rosto bonito mesmo são as assimetrias. O que para alguns é o mesmo que defeito, daí inventaram a harmonização facial (a meu ver, a verdadeira distorção).

Como o melhor lugar para se esconder é em público, a beleza se esconde nas imperfeições.

O que me lembra de mais um mito fortemente arraigado em nosso imaginário, os ditos traços negroides. Como se lábios grossos, nariz achatado e cabelos crespos fossem exclusividades apenas das pessoas negras. Não são. Esse mito se iniciou com as pseudociências eugenistas, aquelas que pregam a inferioridade de grupos humanos a partir da genética, e infelizmente, permanecem até hoje pelo racismo. Uma conversa para outro texto (mas tenho um chamado “Sobre o racismo…”, caso queria ler)…

Outro fato é que, apesar de nossa identidade (social) ser constituída pela linguagem a partir das representações do outro (outras pessoas) sobre nós, somada a nossa recepção dessas representações, além das aparências, também somos aquilo que não sabemos definir, simplesmente porque somos processos, e inacabados. Ou como disse a Rita von Hunty no Provoca de 25 de janeiro de 2022:

Quem eu sou, acho que me estaciona, quem eu posso ser, me mantém em movimento.

Esse texto é um pedido (a você que me lê) de não julgamento sobre a minha aparência, que em nossa sociedade esquartejada por diversos preconceitos (para nosso azar) se aproxima da imagem do opressor (para meu azar).

Sei que quando me olham, veem um homem tipo o Ned Stark (Crônicas de gelo e fogo), com a severidade de suas responsabilidades enquanto senhor de uma casa nobre. Até carrego o peso das minhas, mas ao contrário das dele, estas tem a ver com manutenção de escassez (sou pessoa adulta desempregada). Da nobreza dele, só compartilho mesmo o profundo senso de justiça.

As aparências são superficiais, não deixam as pessoas se enxergarem realmente, e o que elas não enxergam em mim, é que por dentro, estou mais para o Bran, uma mente empática e curiosa desejando apenas explorar o castelo e se perder na floresta vizinha (e assim como ele, também já sofri minha grande queda)…

Sobre o tema aparência, recomendo fortemente o conto “Gostando do que vê: um documentário” do Ted Chiang, no seu livro “História da sua vida e Outros Contos”.

 
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from gutocarvalho

Now we have an asciinema inside our bolhaverso, more info at https://bolha.io.

Here one example of HTML embed

<a href="https://asciinema.bolha.tools/a/5" target="_blank"><img src="https://asciinema.bolha.tools/a/5.svg" /></a>

Here one example of markdown embed

[![asciicast](https://asciinema.bolha.tools/a/5.svg)](https://asciinema.bolha.tools/a/5)

asciicast

Here with the player embeded

<script src="https://asciinema.bolha.tools/a/5.js" id="asciicast-5" async="true"></script>

:)

 
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from jackson

“A pintura é poesia muda; a poesia, pintura cega.” Leonardo da Vinci.

Por que quem escreve códigos (pessoas programadoras) também deveriam escrever poemas?

Resposta curta.

Porque, em certa medida e em relação à criatividade, os primeiros nos limitam, enquanto os segundos nos estimulam.

Resposta longa.

Códigos são conjuntos reduzidos de instruções que damos aos processadores. Poemas são materializações atemporais e n-dimensionais da poesia no texto escrito ou oral. Lembrando, poesia é aquele sussurro rítmico que nos sopra o espírito e se manifesta através das artes (plásticas, cênicas, literárias, musicais…). Os primeiros são construções humanas, a segunda (dizem), revelação divina.

Poemas, então, são bloquinhos leves de textos escritos (e declamados), semanticamente saturados de imagens poéticas voláteis, como fótons borboletas voando despreocupadas próximos a discos de acreção das singularidades cósmicas; por isso, no poema, também são possíveis divisões por zeros.

Assim como a gravidade é o efeito da distorção de corpos massivos no tecido espaço-tempo, o discurso poético é o efeito de sentidos nos espíritos dotados de linguagem.

Um poema relido jamais replica os mesmos efeitos da primeira leitura, nunca! O poema é o mesmo, enquanto materialidade textual, a leitura não. As variáveis tempo e subjetividades se transpassam em sentimentos diversos, como partículas colidindo em aceleradores, decaindo em outras sensações, novas e fundamentais.

E da mesma forma que as partículas ganham massa nas interações com o campo de Higgs, cada (re)leitura de um mesmo poema fornece imagens (e altera o estado de consciência) na realidade de quem o lê (se assim o permitir, claro).

Em contraste, o código de computador, apesar das refatorações (diversas possibilidades de arranjos de suas variáveis), ainda assim, sempre dará um mesmo e esperado resultado. A constante faz parte de sua natureza, enquanto objeto virtual e rascunho de simulacro da realidade que tenta representar.

O processador binário, apesar de incrivelmente rápido, não possui aquele “sussurro inspirador”, nem se expande como uma mente antes de inalar (e às vezes, quase se afogar) o momento da criação (incluindo a literária). O processador trava em seus processamentos e a IA (inteligência artificial) até alucina. Mas apenas um cérebro orgânico se contrai e se dilata a cada sentimento, o pulso do amor razão (aquela ilusão vinda do coração).

Neste sentido, até as alucinações da IA orgânica (indivíduo atormentado) servem de matéria-prima para a escrita, literária e poética. Podemos escrever poemas com códigos (e vice-versa) e podemos ensinar a IA gerativa a copiar nosso jeito de escrever códigos com poemas (e vice-versa), mas apenas o jeito… porque programar também pode ser uma atividade artística, mas a atividade artística… entendeu né?

Falando em servir, a arte não serve para nada, nem ninguém, nesse sentido capitalista de serviço. Relembrando Ferreira Gullar, “A arte existe porque a vida não basta”, fazemos arte (e poesia) para viver outras vidas. É quase impossível aprender todas as linguagens de programação, mas muito fácil experienciar todas as estórias d'As mil e uma noites…

A linguagem de máquina é isso, uma redução simplória do pensamento humano. Talvez daí a dificuldade de muitos em programar. Como encaixar algo como criatividade em casquinhas de amendoins do tamanho de bits? Se for seu caso, não se sinta menos inteligente por isso; inteligência é qualidade (habilidade que se desenvolve), não quantidade.

Ser bom em qualquer atividade tem a ver com esse esforço consciente de desenvolvimento. O “saber de cor”, do latim/francês, “savoir par coeur”, é uma expressão do tempo em que se acreditava que este órgão comandava a razão, e com sentido de saber automático. Talvez por isso, muitos se sintam perdidos nas “rotas antigas” das novas linguagens e frameworks. Isso mesmo, por enquanto, uma linguagem nova é só um caminho diferente para se chegar num lugar conhecido.

Por isso é importante lembrar, a Ada Lovelace nos abstraiu problemas reais em códigos (virtualização) para a gente viver a vida (realização), não para continuarmos apertadores de botões. A ideia é a liberdade, não a prisão. Atualmente, a alegria da codificação vem mais da percepção da falta do ponto e vírgula após horas ou dias de angústia, do que da real criação do desejado objeto virtual; uma falsa alegria, portanto.

Já a alegria da escrita, literária ou poética, por sua vez, vem da consciência estética e fruição da leitura. O texto final nunca existe, porque é um continuum no espaço-tempo, uma grande conversa de gerações de leitores passadas, presentes (ausentes) e futuras. Daí a necessidade de esticar a mente através da escrita, principalmente a poética.

Porque o pensamento computacional é apenas seguir caminhos rígidos de um mundo (capital) vazio e árido. Pensamento poético, entretanto, é escrever as próprias trilhas da vida, buscando aproveitar o que de melhor for possível, como no poema “Existência”, de Valdelice Soares Pinheiro:

Desenho a mão
que faço
em meu destino,
confuso o pé
que traço
em Meu caminho.

Eu sou
na estranha vertigem
dessa estrada,
meu ponto de partida
e de chegada.
 
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from gutocarvalho

Estão seguros quem usa:

  • OpenBSD
  • Alpine Linux

Não estão seguros

  • Linux (no geral)
  • FreeBSD

E o Debian?

Do bookwork (12) pra frente, tem que que atualizar, do bookworm pra trás tá de boa.

E o Ubuntu?

Do 22.04 pra frente tem que atualizar.

E o AlmaLinux?

Tem que atualizar o 9.x.

Quais versões do openssh são vulneráveis?

Todas antes da 4.4.x, referente ao bug inicialmente encontrado em 2006.

Da 4.4.x até 8.4x tá tudo certo, foi corrigido pelo projeto.

O bug voltou (regresshion) da 8.5p1 e seguiu ativo até a 9.7p1.

A versão, 9.8p1, que foi lançada no dia 01/Jul/2024, não é afetada pelo bug. 

Refs

Valeu Qualys pelo reporte.

https://blog.qualys.com/vulnerabilities-threat-research/2024/07/01/regresshion-remote-unauthenticated-code-execution-vulnerability-in-openssh-server

[s] Guto

 
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from Ler Todos os Mangás do Mundo

17-21Bem, Tatsuki Fujimoto se tornou um dos meus mangákas favoritos nos últimos tempos. Essas coletâneas reúnem os one-shot escritos pelo autor, a primeira do ano de 2017 até 2021 e a segunda de 2022 até 2026. Enquanto escrevo esse texto, percebo que ainda estamos em 2024 (!). Pesquisei agora no myanimelist, e as histórias do segundo foram publicadas de 2014 até 2018. O que raios quer dizer 22-26???

Sobre o conteúdo, não tenho muito a dizer. É interessante perceber, durante a leitura, diversos pontos esparços que um dia se tornariam Chainsaw Man. E sempre foi edgy, assim como o edgy que me atrai em CSM. A verdade é que não posso demorar pra escrever no blogue. Eu não lembro de quase nada, principalmente o que não permeia a história de Nayuta.

22-26Mas enfim. Peguei pra reler minha nota antiga sobre CSM e, em retrospecto, discordo totalmente do que escrevi na época, ainda mais acompanhando o mangá nos dias atuais (cap. 155). Escrevi em outubro de 2020, e é uma das poucas postagens que me recordo a data, pois foi a data que estive internado por conta de um pneumotórax (eu nem tenho ideia a data que comecei a realizar o desafio de ler todos os mangás do mundo, mas acho que foi próximo disso).

Passaram 4 anos, e graças a deus eu mudei e continuo mudando. Hoje, por exemplo, tive um dia muito do ruim. Amanhã será péssimo (OSCE de Ginecologia e Obstetrícia, só quem já fez sabe o terror) e os próximos três meses piores ainda (internato rural em Pains – espero gostar, mas sentirei falta da civilização). Mas não deixo ser afetado por isso como eu era antigamente. O post de CSM exala todos os terríveis 15 dias da internação. Não foi um período fácil (afinal, quase-morte), mas hoje reagiria de forma diferente. Muita coisa faria diferente.

A melhor ideia que eu tive foi escrever esse blog. Perceber o quanto mudei é uma das melhores sensações que existem.

 
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