Ler Todos os Mangás do Mundo

17-21Bem, Tatsuki Fujimoto se tornou um dos meus mangákas favoritos nos últimos tempos. Essas coletâneas reúnem os one-shot escritos pelo autor, a primeira do ano de 2017 até 2021 e a segunda de 2022 até 2026. Enquanto escrevo esse texto, percebo que ainda estamos em 2024 (!). Pesquisei agora no myanimelist, e as histórias do segundo foram publicadas de 2014 até 2018. O que raios quer dizer 22-26???

Sobre o conteúdo, não tenho muito a dizer. É interessante perceber, durante a leitura, diversos pontos esparços que um dia se tornariam Chainsaw Man. E sempre foi edgy, assim como o edgy que me atrai em CSM. A verdade é que não posso demorar pra escrever no blogue. Eu não lembro de quase nada, principalmente o que não permeia a história de Nayuta.

22-26Mas enfim. Peguei pra reler minha nota antiga sobre CSM e, em retrospecto, discordo totalmente do que escrevi na época, ainda mais acompanhando o mangá nos dias atuais (cap. 155). Escrevi em outubro de 2020, e é uma das poucas postagens que me recordo a data, pois foi a data que estive internado por conta de um pneumotórax (eu nem tenho ideia a data que comecei a realizar o desafio de ler todos os mangás do mundo, mas acho que foi próximo disso).

Passaram 4 anos, e graças a deus eu mudei e continuo mudando. Hoje, por exemplo, tive um dia muito do ruim. Amanhã será péssimo (OSCE de Ginecologia e Obstetrícia, só quem já fez sabe o terror) e os próximos três meses piores ainda (internato rural em Pains – espero gostar, mas sentirei falta da civilização). Mas não deixo ser afetado por isso como eu era antigamente. O post de CSM exala todos os terríveis 15 dias da internação. Não foi um período fácil (afinal, quase-morte), mas hoje reagiria de forma diferente. Muita coisa faria diferente.

A melhor ideia que eu tive foi escrever esse blog. Perceber o quanto mudei é uma das melhores sensações que existem.

sandlandBem, não tive coragem de aparecer por aqui desde o início do ano, que foi quando li este título. Planejava fazer um post conjunto de SandLand e os capítulos curtos de Tatsuki Fujimoto, porém, imediatamente após eu terminar o primeiro, veio a notícia da morte de Toriyama.

Foi como um soco no estômago. Passei dias e dias pensando em como a obra dele mudou minha vida. Acho que, quase 6 meses depois, só agora me sinto confortável em falar sobre.

Eu, assim como milhares de crianças brasileiras, tive o primeiro contato com o mundo dos animes por meio de Dragon Ball Z. E, como todo otaku rebelde, passei a odiar a obra. Foi então em algum momento que não lembro ao certo a data específica, mas durante a fase mais tenebrosa da minha vida, que o Guilherme sugeriu que a gente lesse o mangá. Numa primeira reação, disse que só leria o DB inicial, por odiar tudo que o anime “Z” adaptava.

Pois bem, paguei minha língua. Não consegui parar e li os 42 volumes de DB em menos de um mês. Na fase da minha vida que eu não tinha concentração pra absolutamente nada e saúde mental nem para levantar da cama. Me questionei – odeio mesmo Dragon Ball? Não tinha motivo para tal, não tinha razão. Era só um ódio adolescente.

Me fez encarar de forma completamente diferente tudo que comecei a consumir depois dessa data. Não só isso, mudou minha forma de ver tudo o que acontecia na minha vida. Foi um ponto de virada, não digo que melhorei desde então, pois aconteceram muitas e muitas recaídas, mas foi o primeiro momento que percebi que tinha que mudar.

Fiquei muito feliz em ler SandLand depois de tanto tempo sem contato com o Toriyama e de lembrar de tudo isso. A coincidência de ler logo antes dele morrer (seria muito presunçoso da minha parte dizer que foi um presságio, apesar de ter vontade de falar) só aumentou a dor que senti com a partida do autor.

Agora consigo dizer, descanse em paz. Obrigado por tudo.

Zero e Ciel

Sempre gostei bastante da série de jogos Mega Man, desde o clássico até os ZX de Nintendo DS, mas, na última década, fui um fã relapso. Passei o período sem encostar em nada relacionado ao universo, nem mesmo vi sobre Mega Man 11, o único jogo novo da franquia nesse meio tempo.

Ano retrasado (ou até antes, não me recordo bem), com o lançamento das coletâneas na Steam, resolvi revisitar os jogos. Tentei, primeiro, com os clássicos. Não deu certo, joguei até o 3 e larguei. Não por não estar gostando, muito pelo contrário. A questão foi a dificuldade. Tive que investir muito tempo para conseguir chegar nos estágios finais e, quando conseguia, apanhava pra burro.

MegaMan

No final de 2023, decidi pular para a série X. Estava com altas expectativas, que, de fato, foram cumpridas. Tenho recordações de descobrir os jogos (X4 e X5, mais exatamente) com meus primos na casa de praia da família, em Peruíbe, litoral de São Paulo. Foi uma das primeiras vezes (se não a primeira) que percebi que videogames podem ser muito difíceis.

Passávamos dias para conseguir completar uma única fase, trocando o controle a cada vida. Quando consegui matar um chefe pela primeira vez (me vanglorio até hoje por ter sido eu quem realizou tal feito), ficamos surpresos quando X ganhou novos poderes e conseguia mudar a armadura de cor. Apesar das dificuldades, a recompensa viria. Acredito que a sensação de conquista que senti aquele dia ainda é o que move minha paixão pelos games de hoje em dia.

MegaManX5

Enfim, consegui terminar todos os jogos de X, de X1 a X8, mas não senti a mesma dificuldade que sentia quando era criança. Não são jogos fáceis, mas minha habilidade de jogar melhorou muito. Ou foi o que eu tinha pensado, até iniciar Mega Man Zero, de GBA.

Meu primeiro contato com essa série secundária (se é que dá pra chamar assim) foi a coletânea do Nintendo DS. Eu tenho a clara memória de passar um feriado prolongado jogando na casa nova da minha avó materna. E mais: lembro que não passei o dia todo jogando, pois tinha outras coisas pra fazer lá. Mesmo assim, consegui terminar um jogo da franquia por dia, encerrando rapidamente os 4. Ainda lembro de dizer pra minha irmã, “nossa, esses jogos são bem mais fáceis que os do X!”.

Hoje, demorei 42 horas para terminar tudo. Gastei quase metade desse tempo no primeiro jogo. Não me entra na cabeça como o eu criança conseguiu ter tanta facilidade e, hoje em dia, perder tanto a ponto de me sentir humilhado.

MegaManZero3

A única forma que consigo explicar é que não é uma questão de experiência. Hoje em dia, sou um jogador diferente do que eu era antes, e é isso. Quando criança tinha dificuldade em X e facilidade em Zero, hoje é o oposto. Me perceber mudado, mesmo que obviamente mudado, me deixa bastante feliz.

ping pong 2Primeira vez que escrevo um post no Write Freely. Resolvi migrar do Sites Google pelo tamanho que estava a única página que eu usava como, no final das contas, um blog. Outra questão é que aqui eu consigo registrar melhor as datas de cada leitura. Obrigado Caio pela mãozinha!

Foi complicado decidir onde entraria Ping Pong na lista do desafio. Sinal que as coisas estão se apertando e tenho que usar alguma categoria mais genérica. A categoria de esportes seria perfeita, porém, me comprometi ao Davi que leria Destroy All Humankind, o mangá de Magic the Gathering, para preencher o tópico do desafio. Inicialmente, eu tinha colocado Haikyuu para ler, mas acho que já passou a vibe e desisti.

Bem. É o terceiro mangá de Taiyo Matsumoto que leio e cheguei à seguinte conclusão: é igual Dario Argento, ou ele acerta em cheio, ou erra feio. Minha última leitura dele, Sunny, foi um erro, com exceção de alguns capítulos. Agora Ping Pong é realmente uma obra-prima.

Vai ser um pouco difícil de falar sobre ele, por causa dessa minha falta de hábito de escrever assim que acabo e esse hábito exagerado de deixar pra escrever depois de meses. Mas era um mangá que eu já fui sabendo que iria gostar, porque já vi o anime, que é uma adaptação muito boa. Mas, do jeito que sou esquecido, ler foi como ter a primeira experiência novamente.

Gosto muito de histórias de rivalidade, porém não tenho certeza se é o caso desse mangá. Apesar dos protagonistas seguirem rumos diferentes, a jornada de ambos acaba se complementando em diversos momentos, inclusive, um é a motivação de outro, e vice-versa. Nem mesmo no conflito final há uma rivalidade, ambos se desenvolvem positivamente como companheiros.

Sobre o final: não necessariamente não estar no topo é um modo de vida ruim, pelo contrário, muitas vezes é o melhor possível. Ter uma vida pacata é o melhor final para Smile, assim como, para Peko, ser internacionalmente famoso.

Minha casa em BH está lotada de livros e quadrinhos. O que eu pretendia era ler e, em seguida, levá-los para Santos e deixar lá na casa de meus pais. Eu gosto de ter aqui coisas que eu nunca li e coisas que são minhas favoritas. Simplesmente não tive coragem de migrá-los de cidade depois de terminar, do tanto que gostei.

gourmet solitárioEu demorei um tempo pra escrever a nota sobre esse mangá, por alguns motivos; o maior deles é a preguiça. Eu não sou bom com palavras, e acho que escrever sobre este é muito difícil. Acaba virando uma bola de neve, quanto mais tempo eu demoro, mais difícil vai ficando, minha memória é mais que péssima. Agora é um momento de tédio, enquanto espero o pessoal chegar para fazermos um rolê aqui em casa.

E coincidência ou não, chamamos esse rolê de “gastronômico”. Dessa vez, o André vai fazer ceviche, um prato que eu não curto muito, mas me propus a participar. “Propus” não é o termo certo, basicamente eu não queria participar, porém, a situação me força. Preciso agradar alguém que mora comigo, já que nossa relação não está nada boa, e, além disso, o rolê é na minha própria casa, eu seria importunado de qualquer forma.

Enquanto escrevo, estou chocado como o mangá tem relação com o momento de agora. Todo prato que o gourmet prova envolve algum contexto a mais, seja o lugar onde está ou alguma memória que ele evoca, tudo funciona como um espelho: se a memória em questão não lhe é agradável, o prato também não será. Espero que o ceviche não esteja tão amargo como o dia de hoje.

OBS: existe um segundo volume publicado 20 anos depois do primeiro, porém não existe scan na internet ou publicação no Brasil. :(

emperor to isshoEm games, sou o cara que gosta de procurar e colecionar achievements. Quando gosto muito de algum jogo, não penso duas vezes antes de platinar. Recentemente, o My Anime List adicionou um sistema de badges, que funcionam de forma parecida. Uma das formas de conseguir essas insígneas é ler um mangá ou ver um anime de uma stack criada pela equipe do site. Foi ai que resolvi ler “Emperor and I”, do desafio “Unusual Pets”, para ganhar a bagde de um pinguinzinho fofo no meu perfil. Fiquei entre esse, “Pet Shop of Horrors” e “Daidokoro no Dragon”, mas acabei decidindo pelo tamanho e pelo penguim.

É engraçadinho no começo, mas tive que me forçar para ler os dois últimos volumes (são 4). Quando a mesma fórmula do humor é repetida ela vigésima vez, deixa de ser engraçado. De qualquer forma, estava precisando de um mangá mais leve, um grande detox.

Vou tentar acompanhar esses desafios do MAL e trazer mais títulos pra cá. Me incentiva demais.

ayakoVou jogar uma bomba aqui: confesso que, nesta releitura, gostei muito mais do mangá. Digo bomba porque quem me conhece sabe que eu poderia falar mal do Tezuka por uns dois séculos e sem pausas. Mesmo que sem propriedade nenhuma, gratuitamente mesmo. O que eu já tive contato foi a obra mais infantil dele, que era amplamente publicada aqui no Brasil, como Don Drácula e Rei Leão, alguns capítulos soltos de Black Jack, fora meu contato com os animes (principalmente Astro Boy, que passava na TV Globinho). Ayako era o único título mais adulto que conhecia e, na primeira vez que li, não gostei. Hoje, boto a culpa num preconceito bastante infundado, fruto de uma adolescência bastante rancorosa e amarga.

É uma trama bastante pesada, quase sem nenhum momento de descontração ou leveza. O desconforto gerado pelo fato de Ayako ter sido mantida em cativeiro durante quase duas décadas se mantém até o desfecho, tanto nos personagens da história quanto no próprio leitor. É desesperador ver Ayako perder sua inocência e humanidade aos poucos. Humanidade que, inclusive, vai sendo esquecida até mesmo pelos outros membros da família Tenge, exceto por Jiro, que carrega a culpa o tempo todo.

O final é genial. Tudo é pago na mesma moeda, o sofrimento de Ayako foi o que fez com que ela fosse a única sobrevivente.

Vou dar mais chance para Tezuka.

Lido: 01/07/23

red hoodFiquei muito surpreso que isso conseguiu ser publicado na Shonen Jump. Não pela qualidade, porque é um mangá médio, mas pelo seu desdobramento pós decisão de cancelamento. Acompanhei o título desde o capítulo 6 até o capítulo 12, por não ter conseguido me cativar semanalmente o suficiente (inclusive, nos últimos tempos, só Chainsaw Man consegue me manter focado no semanal). Cerca de duas semanas depois, houve a notícia do corte no capítulo 18. Até ai tudo bem, mangás na SJ são cortados de uma hora pra outra, nada novo sob o sol, ainda mais que Red Hood foi uma serialização originada de um one-shot vencedor de um daqueles concursos de novos talentos da revista. O motivo foi o de sempre: toda semana estava no fundo do ranking de popularidade. Para um mangá médio, como comentei anteriormente, não entendo o motivo de estar indo tão mal nesse quesito.

Resolvi terminar, já que estava na minha lista de “Reading”, e não queria jogar na parte de “Dropped”, faltavam poucos capítulos. Como tinha lido poucos e não lembrava da maioria das coisas, recomecei. O ínicio é bem interessante, o traço é bem bonito, me atraiu bastante. Mas a história em si não tem nada de mais.

Foi depois da notícia do cancelamento que o título fez o que eu pensei que nunca passaria pelo crivo dos editores. O autor começa a usar uma metalinguagem para criticar o prórpio sistema de publicação da SJ. Entra, no plot, uma raça de deuses que existem fora do plano dos quadrinhos, os “Leitores”, e eles decidem o destino de todas as personagens por puro divertimento. Tudo no universo já foi destruído e recriado para manter os Leitores entretidos. O protagonista acaba indo contra esse sistema, o que, no fim, acaba com a possibilidade de os Leitores de visualizar aquele mundo (leia-se, o prórpio cancelamento do mangá). Há um capítulo extra, denominado epílogo, em que a primeira página é um aviso: essa vai ser a última vez que vocês poderão adentrar neste mundo, mas os personagens estarão vivendo e se aventurando para sempre. Deve ser triste ver algo que você construiu com todo amor e carinho acabando, no mínimo. Mas, pra mim, esse mangá fica na história por conseguir criticar a Jump na própria Jump, poucos conseguiram.

Lido: 14/02/23

cronicasQuase esqueci de escrever sobre esse, inclusive tinha até deixado de registrar a leitura no my anime list. Li na casa do Pedro, meu namorado, que possui os dois volumes físicos do título, em duas dessas tardes que passei lá à toa. Sempre tive a curiosidade de explorar o sci-fi de Jiro Taniguchi, mesmo que escasso em sua bibliografia, grande parte pelo detalhamento dos cenários presente nessas obras. É realmente de cair o queixo, acredito ser o ponto mais positivo do título.

Quanto à história, eu já acho que deixou um pouco a desejar, principalmente quando se inicia o segundo volume. Tenho a impressão de que houve cancelamento da publicação, pois o fim chega a ser bastante repentino, além de diversos pontos-chave da trama parecerem que seriam mais elaborados com o passar do tempo, como a raça de gigantes alienígenas de olhos azuis.

O início é cheio de elementos de sobrevivência pós-apocalípticas e explicações sobre tecnologias avançadas, uma das partes que mais adoro no gênero (alô Death Stranding). Mas quando isso começa realmente a engatar e fazer algum sentido, lá pelo final do primeiro volume, quando o grupo principal consegue deixar a estação de extração de minérios na Antártida, tudo é deixado de lado, já que a era do gelo simplesmente inicia seu fim. Eu fiquei bem chateado em descobrir que, apesar do título “Crônicas da Era do Gelo”, o mangá passa grande parte já fora de uma era do gelo.

Tenho uma certa preguiça quando a temática de uma trama se constrói a partir do conflito entre homem e máquina. Porém, gostei de como esse conflito foi gerado. Numa era do gelo, a humanidade se tornou totalmente dependente (em quesito de sobrevivência) de um supercomputador. Com o aumento repentino e imprevisível das temperaturas e consequente fim dessa era, os circuitos desse supercomputador acabaram sendo danificados. A relação máquina-homem vai de uma completa dependência para o desejo de total aniquilação. Não somente aniquilação, mas também substituição, o supercomputador acaba criando uma super-raça, nomeada de A.D.O.L.F., uma alegoria muito bem colocada ao nazismo e a segunda guerra.

Vale a pena ler por ser uma leitura rápida e de encher os olhos. Acredito que os cenários contam uma história muito mais interessante do que a própria trama em si, ver a ira da natureza tomando conta das cidades cobertas de gelo foi bastante interessante.

Início: Nov/22 Término: Dez/22

nonnonbaEscreverei sobre esse título com muito carinho, pois foi o primeiro presente de dia dos namorados que recebi do meu relacionamento atual.

Acho que já falei que mangá muito antigo não faz meu estilo, pensando nos que seguem uma linha parecida com as obras do Tezuka. Nonnonba parece entrar no rol desses títulos, pela construção episódica da história, traços simples e personagens planos, porém conseguia me entreter mais a cada página que eu avançava no livro.

Há um tom de misticismo que se mescla com as histórias de infância do próprio autor, infância que se passa no período entre guerras. Tal misticismo é sempre enunciado ou elucidado pela “Nonnonba”, termo usado para designar idosas em uma certa vila do Japão. É esse tom que justamente me faz pensar nas diferenças com as histórias do Tezuka, dando à trama um grau de maturidade que Tezuka tenta empurrar e não consegue.

Também é muito positivo como o autor consegue trazer a temática do conflito de gerações sem tornar tudo uma “farofa moderada” no final. Por mais que o protagonista se envolva com os mitos e lendas folclóricas, ele entende que a solução não é a união do velho com o novo, nem a manutenção de ambos. As antigas tradições estão fadadas a acabar. Nonnonba, que retém o conhecimento sobre elas, vai morrer algum dia, e todo o misticismo vai embora junto. A resposta para o problema acaba sendo, por fim, o registro da memória, maior função desse título, escrito pelo Mizuki quase no final de sua vida.

Início: 20/07/2022 Término: 24/07/22