#27 – READ A MANGA SERIALIZED IN A SEINEN MAGAZINE – PING PONG (55/55)

ping pong 2Primeira vez que escrevo um post no Write Freely. Resolvi migrar do Sites Google pelo tamanho que estava a única página que eu usava como, no final das contas, um blog. Outra questão é que aqui eu consigo registrar melhor as datas de cada leitura. Obrigado Caio pela mãozinha!

Foi complicado decidir onde entraria Ping Pong na lista do desafio. Sinal que as coisas estão se apertando e tenho que usar alguma categoria mais genérica. A categoria de esportes seria perfeita, porém, me comprometi ao Davi que leria Destroy All Humankind, o mangá de Magic the Gathering, para preencher o tópico do desafio. Inicialmente, eu tinha colocado Haikyuu para ler, mas acho que já passou a vibe e desisti.

Bem. É o terceiro mangá de Taiyo Matsumoto que leio e cheguei à seguinte conclusão: é igual Dario Argento, ou ele acerta em cheio, ou erra feio. Minha última leitura dele, Sunny, foi um erro, com exceção de alguns capítulos. Agora Ping Pong é realmente uma obra-prima.

Vai ser um pouco difícil de falar sobre ele, por causa dessa minha falta de hábito de escrever assim que acabo e esse hábito exagerado de deixar pra escrever depois de meses. Mas era um mangá que eu já fui sabendo que iria gostar, porque já vi o anime, que é uma adaptação muito boa. Mas, do jeito que sou esquecido, ler foi como ter a primeira experiência novamente.

Gosto muito de histórias de rivalidade, porém não tenho certeza se é o caso desse mangá. Apesar dos protagonistas seguirem rumos diferentes, a jornada de ambos acaba se complementando em diversos momentos, inclusive, um é a motivação de outro, e vice-versa. Nem mesmo no conflito final há uma rivalidade, ambos se desenvolvem positivamente como companheiros.

Sobre o final: não necessariamente não estar no topo é um modo de vida ruim, pelo contrário, muitas vezes é o melhor possível. Ter uma vida pacata é o melhor final para Smile, assim como, para Peko, ser internacionalmente famoso.

Minha casa em BH está lotada de livros e quadrinhos. O que eu pretendia era ler e, em seguida, levá-los para Santos e deixar lá na casa de meus pais. Eu gosto de ter aqui coisas que eu nunca li e coisas que são minhas favoritas. Simplesmente não tive coragem de migrá-los de cidade depois de terminar, do tanto que gostei.