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from Blog do Ulysses Almeida

Resumo

Essa postagem é continuação do texto Ansible – inventario dinâmico VMWare. A postagem aborda como alterar o padrão de hostnames quando é usado inventário dinâmico VMWare com a ferramenta de automação Ansible.

Motivação

O padrão do inventário dinâmico do VMWare no Ansible é apresentar os hostnames como sendo a nome da vm concatenado com uuid da VM. Essa abordagem é boa para evitar que haja conflitos de nome. Caso tenha VMs com e mesmo nome em pastas separadas, não correrá o risco de ter dois ativos no inventário com o mesmo nome, uma vez que o uuid é único dentro do vcenter.

Por outro lado, essa abordagem é ruim na hora de definir os alvos do seu playbook, uma vez que é necessário saber de antemão qual o uuid da VM para incluir no campo hosts do seu playbook. Isso fica especialmente ruim quando um novo ambiente está sendo criado numa esteira de entrega.

Felizmente o plugin de inventário dinâmico VMWare permite alterar o padrão dos hostnames.

Requisitos

  • Possuir conhecimentos básicos de Ansible
  • Possuir conhecimentos básicos de vCenter da VMWare

Cenário usado

Para validar essa postagem eu usei o seguinte ambiente:

  • vCenter 6.7
  • Ubuntu 22.04 minimal
  • Ansible 2.14 (ppa)

Instalando

Verifique os passos em Ansible – inventario dinâmico VMWare

Configurando

Usando o nome da VM

No arquivo de configuração do plugin o parâmetro usado para definir o hostname é o hostnames. O hostnames recebe uma lista de templates de nomes. O primeiro template que o plugin conseguir usar para compor o hostname, é o que será usado.

Para alterar o hostname contendo apenas o nome da VM, é necessário criar um arquivo inventory.vmware.yml com o seguinte conteúdo

---
plugin: community.vmware.vmware_vm_inventory
strict: false
hostname: <fqdn ou ip do vcenter>
username: <usuario para acesso ao vcenter>
password: <senha do usuario para acesso ao vcenter>
validate_certs: false
hostnames:
  - config.name

Teste com o comando

$ ansible-inventory -i inventory.vmware.yaml --graph

A saída ficará assim

@all:
  |--@ungrouped:
  |--@ubuntu64Guest:
  |  |--VM-k8dn-duzv
  |  |--VM-4spa-jh6g
  |  |--zabbix-sandbox
  |  |--VM-2ztj-4ndb
  |  |--dhcp-sandbox
  |  |--VM-onsa-rlsp
  |--@poweredOff:
  |  |--VM-k8dn-duzv
  |--@poweredOn:
  |  |--VM-4spa-jh6g
  |  |--zabbix-sandbox
  |  |--VM-2ztj-4ndb
  |  |--dhcp-sandbox
  |  |--VM-onsa-rlsp
  |  |--radius
  |--@windows9Server64Guest:
  |  |--radius

Agora é possível usar o hostname como target do seu playbook

---
- name: Update ubuntu servers
  hosts: zabbix-sandbox
  remote_user: root

  tasks:
...

Cuidado. Alterando o hostname dessa forma, sempre que for manipular o objeto no vcenter com os módulos vmware, não faça referência usando o nome da VM, pois pode haver conflito. Faça sempre usando o uuid ou moid. Dentro de um playbook usando inventário exclusivamente vmware é possível obter o uuid da VM usando {{ config.uuid}}. Essa variável já estará disponível. É adicionada ao hostvars pelo plugin de inventário dinâmico.

Outras composições

É possível compor o nome do host com outras informações da vm, como, por exemplo, usar o endereço IP no nome da VM.

---
plugin: community.vmware.vmware_vm_inventory
strict: false
hostname: <fqdn ou ip do vcenter>
username: <usuario para acesso ao vcenter>
password: <senha do usuario para acesso ao vcenter>
validate_certs: false
hostnames:
  - 'config.name+":"+guest.ipAddress'

produzindo a saída

@all:
  |--@ungrouped:
  |--@ubuntu64Guest:
  |  |--VM-k8dn-duzv
  |  |--VM-4spa-jh6g:172.18.202.26
  |  |--zabbix-sandbox:172.18.202.54
  |  |--VM-2ztj-4ndb:172.18.202.89
  |  |--dhcp-sandbox:172.18.202.10
  |  |--VM-onsa-rlsp:172.18.202.41
  |--@poweredOff:
  |  |--VM-k8dn-duzv
  |--@poweredOn:
  |  |--VM-4spa-jh6g:172.18.202.26
  |  |--zabbix-sandbox:172.18.202.54
  |  |--VM-2ztj-4ndb:172.18.202.89
  |  |--dhcp-sandbox:172.18.202.10
  |  |--VM-onsa-rlsp:172.18.202.41
  |  |--radius:172.18.3.38
  |--@windows9Server64Guest:
  |  |--radius:172.18.3.38

O plugin aceita uma lista de “templates” de informações. Quando o uso de uma template resulta num nome vazio, ele tenta usar a próxima template. Outro ponto importante é que o atributo usado pela template precisar ser carregado pelo campo properties. A documentação informa quais são os atributos padrão, mas é possível carregar qualquer um da lista de atributos vmware. Ao alterar o atributo properties, é necessário lembrar de colocar todos os atributos que você possa usar mais para frente, como, por exemplo, o config.uuid.

No exemplo abaixo criamos três templates, tomando o cuidado de carregar todos os atributos necessários

---
plugin: community.vmware.vmware_vm_inventory
strict: false
hostname: <fqdn ou ip do vcenter>
username: <usuario para acesso ao vcenter>
password: <senha do usuario para acesso ao vcenter>
validate_certs: false
properties:
  - config.name
  - config.guestId
  - config.uuid
  - config.annotation
  - guest.ipAddress
  - summary.runtime.powerState
hostnames:
 - config.annotation
 - guest.ipAddress
  - config.name

Resultando na seguinte saída:

@all:
  |--@ungrouped:
  |--@ubuntu64Guest:
  |  |--VM-k8dn-duzv
  |  |--172.18.202.26
  |  |--Servidor de testes com monitoramento ativo
  |  |--172.18.202.89
  |  |--172.18.202.10
  |  |--172.18.202.41
  |--@poweredOff:
  |  |--VM-k8dn-duzv
  |--@poweredOn:
  |  |--172.18.202.26
  |  |--Servidor de testes com monitoramento ativo
  |  |--172.18.202.89
  |  |--172.18.202.10
  |  |--172.18.202.41
  |  |--172.18.3.38
  |--@windows9Server64Guest:
  |  |--172.18.3.38

Conclusão

Usando o parâmetro hostname do plugin de inventário dinâmico você pode dar mais previsibilidade aos nomes do inventário, facilitando criar playbooks para VMs específicas, sem se preocupar com qual uuid a VM receberá no momento que for criada dentro do vCenter.

Postagens relacionadas

Referências:

 
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from notamental

Se por algum motivo você deletou um usuário seu em algum mastodon, e quer recuperar a conta, voce pode pedir – para alguém com poderes de admin na instância – rodar esse comando do tootclt.

$ tootctl accounts create deleted_username --reattach --force --email same_email_of_the_account@domain.ltd

Isso vai recriar o usuário deletado, com o mesmo e-mail que usava antes.

É algo recomendado de fazer?

É uma coisa que deve ser feita em último caso, por causa de um acidente ou pq voltou atrás na decisão de deletar a conta, ou pq voce deletou a conta em uma instância que ia fechar mais não vai mais, e agora você quer sua conta de volta.

Voce vai poder usar o handle novamente, mas a conta volta zerada sem seguidores, sem seguidos, sem toots, sem nada, zerada, mas o handle vai ser seu novamente.

Depois disso voce pode migrar da sua instância atual para a nova.

Dica de ouro

Nunca apague uma conta no Mastodon, pare de usar, mude para privada, não listada, mas não apague pois nem sempre você vai conseguir alguém com bom coração para fazer isso!

Qual a razão de ser tão complicado?

Quando você apaga a conta, isso não apaga você da lista de seguidos dos usuários.

A referência continuará existindo para todos os usuários que te seguiam.

Por essa razão o Mastodon não permite que outra pessoa crie uma nova conta com um HANDLE que já existe no Fediverso, ele bloqueia aquela conta, ela fica inutilizável.

Essa é uma característica do ActivityPub.

Contudo, se for a mesma pessoa, dá para recuperar desse jeito que eu mostrei.

Enjoy!

:)

 
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from Lotozal

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from bolhaverso

Finalmente temos nossa rede social de livros :)

Aqui você pode:

  • Falar sobre livros
  • Registrar os livros que você leu
  • Fazer o review dos livros que leu
  • Conversar com outros usuários da rede
  • Descobrir o que seus amigos estão lendo

Um sistema federado com suporte ao ActivityPub.

Comente do Mastodon, WriteFreely, Pixelfed e mais ;)

Conheça o projeto!

:)

[s]

 
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from bolhaverso

Viemos aqui divulgar o que o Conselho da https://Bolha.io pensa sobre imagens geradas por IA e o uso destas na Instância Bolha.us e demais serviços oferecidos pelo coletivo Bolha.io.

Imagem gerada através da ferramenta MidJourney com o prompt:

Drawing style, a black young woman attending an IT conference in a large hall, geek style people, soap bubbles around, high quality, 8K

Resumo/TLDR

A Bolha é um coletivo que estimula o uso de tecnologias. Gostamos de estudar, aprender e compartilhar conhecimentos que orbitam tecnologias que facilitam nossas vidas. Vemos a Inteligência Artificial e o aprendizado de máquinas como uma dessas tecnologias que espelham um comportamento biológico e não o ferem. Portanto permitimos o uso de imagens geradas por Inteligência Artificial.

A geração de imagens para uso pessoal, imagens geradas apenas com objetivo da se expressar de alguma forma, desde que sem fins comerciais, não é, e não será, problema na Bolha.

Tais imagens podem ser geradas e postadas, desde que não quebrem leis ou outras regras do coletivo.

Recomendamos apenas que seja colocada a tag #IA e uma tag com o nome da ferramenta como por exemplo #MidJourney ou #StableDiffusion. Com isso, pessoas que, de alguma forma, se sintam ofendidas por esse tipo de conteúdo, poderão filtrar e bloquear tais postagens.

O que é IA?

IA significa inteligência artificial.

Inteligência artificial é um campo da ciência cujo propósito é estudar, desenvolver e empregar máquinas para executar atividades normalmente realizadas por humanos, fazendo isso de maneira autônoma.

Imagens geradas por IA, são no caso imagens geradas por computadores que implementam modelos de inteligência artificial.

Como é gerada uma imagem por IA?

Ferramentas de inteligência artificial, de uma maneira geral, são construídas com inspiração no entendimento científico dos modelos biológicos, e ainda que não repliquem exatamente seu funcionamento, são aproximações funcionais.

Muitas destes métodos empregam um modelo de rede neural, com funcionamento bastante similar às redes neurais encontradas na natureza, como o cérebro de animais, grupo onde estamos inclusos.

Estes modelos foram inicialmente utilizados para aprendizado e reconhecimento de padrões, onde seu uso é bastante consolidado e, recentemente, percebeu-se a possibilidade de seu uso para gerar novos padrões (rede generativa) a partir dos mesmos treinamentos.

Ferramentas como MidJoruney (MJ), StableDiffusion (SD), dentre outras que utilizam IA generativa, possuem um modelo linguístico de rede neural que é treinada com uma base de textos e imagens, disponíveis aos responsáveis pelo treinamento do modelo. A exposição aos textos e imagens influenciam a configuração das redes neurais envolvidas.

A utilização da ferramenta é posterior, tendo como entrada a descrição textual de um usuário, onde o texto (entrada) estimula vários grupos de redes neurais, há um elemento de aleatorização para diversidade, e as imagens geradas (saída) são o resultado da reação ao estímulo, com tudo o que a rede neural foi exposta.

Ainda que a “experiência” da rede neural seja muito limitada, entre textos e imagens apenas, durante os ciclos de treinamento, é suficiente para criação de novos padrões.

Gerar imagens de IA é roubo?

O entendimento de nosso conselho, até o momento, é de que imagens geradas por IA, por si só, não caracterizam roubo de obras de terceiros.

Ao acusar uma criação de ser um plágio ou roubo, o que é questionado é o resultado final. O quão evidente e desleal foi a cópia. E não as referências que o criador da obra foi exposto, sua fonte de aprendizado e inspiração, ou o esforço realizado pelo “artista” para sua criação.

O questionamento de um conteúdo gerado por IA, como uma obra de arte ou um personagem, é o mesmo questionamento que pode ser feito quando outras “inteligências” produzem conteúdo após serem expostos às mais diversas fontes de inspirações. Embora sabemos que uma IA generativa ainda está bem longe de ter criatividade, dependendo, para isso, da entropia fornecida pelo seu operador (um humano).

Que tipo de imagem pode ser usada por uma IA?

Qualquer imagem que for disponibilizada pelo responsável pelo treinamento.

Não há regulamentação de restrições por direito autoral restringindo uma inteligência artificial de acesso a um conteúdo.

IA só usa imagens com conteúdo protegido?

É importante entender que IA não gera imagens apenas com base em conteúdo protegido, ela usa o que está disponível de forma pública na internet, isso inclui imagens em bancos livres, abertos, gratuitos, imagens com licenças que permitem remixes, como alguns tipos de licenciamento Creative Commons, dentre outras licenças.

IA é apenas um recurso tecnológico como qualquer outro, que cria uma imagem nova ou um novo padrão, podendo fazer isso utilizando – ou não – outras imagens como base.

O uso dessa tecnologia, como de qualquer outra, deve observar as leis vigentes no Brasil e também no Canadá – local onde estão nossos servidores.

De quem é a responsabilidade de uma imagem gerada por IA

A responsabilidade de uma imagem gerada por IA, é de quem utilizou a ferramenta para gerar a imagem.

Existe também a responsabilidade pela possibilidade de gerar uma imagem, que é de quem é responsável pela ferramenta e seu treinamento.

Assim como o compartilhamento de uma imagem (ou qualquer conteúdo), gerada por IA ou não, em nosso espaço, é de quem compartilhou, e a responsabilidade de sua permanência ou remoção é da nossa equipe de moderação.

Como proteger minhas artes?

Existem procedimentos gerais para proteger suas artes de plágio, que incidem sobre o resultado final, ou seja, que se aplica da mesma maneira para pessoas ou máquinas.

Defina licenças claras para suas artes e quando publicar sinalize a licença.

Coloque marcas d'agua em suas artes.

Configure seu site para não ser indexado por motores de busca.

Use paywall, captcha e challenges em seu site.

Analise a reputação de IPs e bloqueie caso seja um crawler de IA.

Analise o UserAgent das requisições e bloqueie caso seja um crawler de IA.

Implemente outros tipos de recursos anti-scraping para inibir a indexação e a raspagem por IA, se esse for o seu desejo.

Existem diversas formas de proteger seu material, arte ou portfólio, essas são só algumas opções.

Como liberar minhas artes?

Se você é um artista e quer liberar claramente o uso de suas artes, faça algum tipo de licenciamento, e sinalize a licença em seu portfólio.

Um exemplo de licença que permite re-mixagem é a Creative Commons, que em algumas configurações sinaliza que a arte pode ser modificada, remixada e alterada. Na mesma licença você pode dizer se é permitido uso comercial ou não do material.

Se você tem um site/portfólio online, sempre declare a licença e deixe claro se estas podem ser utilizadas, remixadas ou não.

Tem legislação no Brasil ou Canadá sobre isso?

No momento não tem nada específico com relação a IA, existem leis de direitos autorais, que são gerais.

Caso tenha alguma informação nova, com foco em IA, por favor nos envie.

Pode usar na bolha?

Sim, podem utilizar imagens de IA na Bolha.

O uso de tecnologias de todos os tipos é estimulado em nosso coletivo pois esse é o foco deste.

Aqui gostamos de estudar, aprender, e compartilhar conhecimento acerca de tecnologias que facilitam nossas vidas, em especial inovações tecnológicas.

Entenda que aqui na bolha estudamos tecnologias, aprendemos e compartilhamos o que aprendemos quando oportuno.

Podem ser mais claros?

Podemos!

A geração de imagens para uso pessoal, imagens geradas apenas com objetivo da pessoa se expressar de alguma forma, desde que sem fins comerciais, não é, e não será problema na Bolha.

Tais imagens podem ser geradas e postadas, desde que não quebrem leis ou outras regras do coletivo.

Recomendamos apenas que seja colocada a tag #IA e uma tag com o nome da ferramenta como por exemplo #MidJourney ou #StableDiffusion.

Há alguma restrição?

Não recomendamos uso de imagens geradas por IA com fins comerciais, seja divulgando produtos ou serviços, nestas situações – em caso de denúncia – se comprovado o uso indevido, o post poderá ser removido.

Quem pode denunciar?

  1. Artistas que produziram a imagem ou obra;
  2. Terceiros que reconheceram a obra;
  3. Autoridades.

Estes poderão solicitar a remoção do post, no entanto, o pedido de remoção precisa apresentar referências (links) que permitam a verificação de autores e licença, desta forma, nosso time poderá confirmar autoria, bem como a infração da licença e então remover o post.

Autoridades competentes no Brasil ou Canadá poderão solicitar a remoção por via judicial, e se assim o fizerem, o conteúdo será removido imediatamente.

Orientações acerca da denúncia

Reforçamos apenas que para a denúncia ser efetiva e verificável, esta precisa conter um link que comprove a autoria e a infração da licença definida pelo autor.

Denúncias sem links para o portfólio do autor – com a licença sinalizada – serão arquivadas.

Quais canais para denunciar?

Você pode reportar o post via Mastodon.

Você pode mandar um e-mail para denuncias@bolha.us.

Uma reflexão sobre o processo criativo

Na vida e no mundo a gente sempre busca inspiração em outros profissionais e obras, nós sempre temos nossas referências, a primeira talvez sejam nossos professores, que também tem suas referências e preferências.

Sempre que criamos algo, isso geralmente tem base em alguma coisa que aprendemos, algo que vimos ou em alguma de nossas experiências pessoais.

Quando criamos algo, isso pode ser parecido em técnica e estilo com alguma de nossas referências, e isso é normal, é um processo de evolução e melhoria contínua.

Estamos constantemente absorvendo informações e nosso cérebro usa tudo isso no momento de se expressar, e toda e qualquer informação pode nos inspirar de forma direta, indireta, seja consciente ou subconsciente.

Todos os dias vivemos um constante processo de absorção, interpretação, transformação, adaptação e evolução de informações, dados e ideias.

É um ciclo infinito e com a IA não é tão diferente do que nosso cérebro já faz todos os dias, inclusive o objetivo da IA é tentar fazer o que fazemos.

E mesmo quando criamos uma arte original, criamos usando como base algo que já absorvemos, aprendemos, processamos, interpretamos e internalizamos de alguma forma.

Mas imagens de IA são produzidas em série, é arte barata

A produção em série de imagens não cabe apenas a máquinas, diversas técnicas como serigrafia, xilogravura e até fotografia são ferramentas que permitem produção em série de obras.

Este argumento pode ser discutido, e acreditamos ter sido vencido por diversos artistas que ficaram famosos por não limitar sua arte à dificuldade de reproduzi-la.

A IA vai substituir humanos?

Acreditamos que a IA não irá substituir um artista humano, pois ela depende de propósito e supervisão proveniente de humanos. Sua eventual sensibilidade está condicionada a sensibilidade do indivíduo que utiliza a ferramenta.

IA é uma ferramenta que pode ajudar quem não tem habilidades para criar imagens, da mesma maneira que ajuda pessoas que têm tais habilidades e são profissionais, estes a utilizam para referência ou inspiração. Mas não vai muito além de um gerador que segue critérios pré-definidos e limitados.

Até o momento, não temos motivos para acreditar que estes modelos sejam sencientes (com toda discussão filosófica que cabe a respeito), e ainda que fossem, não são independentes do controle humano.

Tem algum outro exemplo parecido com esse da IA para compararmos?

Tem sim, vários, entre os recentes: a criação do MP3 e de redes peer-to-peer, de aplicativos de transporte, de redes sociais, de samplers no Rap e HipHop (e em Bitersweet Symphony).

Tal como foi com a revolução na música, a IA também está gerando muito debate sobre direitos de uso, e isso é normal.

Entendemos que apesar das resistências, que são naturais, é inevitável que a tecnologia vai se inserir, e com o tempo: ocupar seu espaço, se adaptar, ser devidamente regulada com base em leis criadas para isso.

O uso vai se transformar em algo cotidiano e se tornar normal, tal como foi com o MP3 que hoje a gente nem lembra mais, mas foi base para criar serviços como Apple Music, Amazon Music, dentre outros.

Sobre a moderação da Bolha

Lembramos que a bolha é um coletivo de pessoas que estudam tecnologias e inovações. É um coletivo criado por voluntários e mantido por voluntários que fazem a moderação em seu tempo livre.

Não somos uma empresa, não atendemos em horário comercial 8x5. Não funcionamos 24x7. Não tem SLA. Não tem SLO. Não somos pagos para fazer moderação. E não temos condições de responder às denúncias de forma imediata.

Nós vamos fazer o que for possível para responder o quanto antes, dentro de um tempo razoável, atividade que será realizada no tempo livre das pessoas que realizam este trabalho voluntário para o coletivo.

Vamos responder e agir seguindo as leis vigentes no Brasil e Canadá, bem como vamos seguir as regras de nosso coletivo e o entendimento de nosso conselho.

Colaborou para este texto

  • Guto Carvalho
  • Roberto Murta
  • Ulysses Almeida Neto
 
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from Blog do Ulysses Almeida

Resumo

Certificados SSL estão em nossos cotidianos. A forma mais comum de manipulá-los é com o trio chave privada, certificado assinado, cadeia de certificado da CA. Para simplificar, diversos sistemas preferem trabalhar com arquivos pkcs12 (.p12). Esse artigo mostra como gerar esses arquivos a partir do trio citado.

Requisitos

  • Possuir a chave privada do certificado (arquivo .key)
  • Possuir o certificado assinado pela Autoridade Certificadora (arquivo .crt ou .pem)
  • Possuir a cadeia de certificados das autoridades certificadoras (arquivo .crt ou .pem)

Cenário usado

Para validar esse documento usei

  • Ubuntu 22.04
  • openssl 3.0.2
  • Certificado wildcard Let's Encrypt obtido via certbot

Usando openssl para gerar arquivo .p12

Nesse exemplo usei certificado fornecido pelo Let's Encrypt via certbot. Após uma solicitação bem sucedida do certificado, os arquivos ficam armazenados em /etc/letsencrypt/live/.

Caso use certificado obtido por outra Autoridade Certificadora, a ideia continua a mesma. Basta ter a chave gerada no momento da requisição (privkey.pem), o arquivo com o seu certificado assinado pela CA (cert.pem) e a cadeia de certificados intermediários da CA (chain.pem).

Obs: No diretório letsencrypt existem dois arquivos. chain e fullchain. Necessário usar o primeiro uma vez que o segundo possui, também, o certificado do servidor que está no cert.pem

Para gerar um arquivo p12

$ openssl pkcs12 -export -out certificado.p12 -inkey privkey1.pem -in cert1.pem -certfile chain1.pem

Para gerar um arquivo p12 compatível com openssl 1.1.1

Houve uma atualização no formado do arquivo p12 da versão do openssl 1.1.1 para a versão do openssl 3. Caso use o openssl 3 para gerar o arquivo .p12 para ser usado em ambientes legados que ainda fazem uso do algoritmo antigo (ex. appliance checkpoint em 2023 ou oracle JRE < 8u301), basta adicionar o parâmetro -legacy.

$ openssl pkcs12 -export -out certificado.p12 -inkey privkey1.pem -in cert1.pem -certfile chain1.pem -legacy

Para gerar um arquivo p12 compatível com Windows

Windows definitivamente não é meu forte. Posso estar falando besteira aqui. Mas pelo que entendi o Windows usa um algoritmo de cifragem específico. Para garantir que o openssl não use um algoritmo diferente, temos que foçá-lo a usar o PBE-SHA1-3DES para gerar um p12 compatível com servidores Windows.

$ openssl pkcs12 -export -certpbe PBE-SHA1-3DES -keypbe PBE-SHA1-3DES -nomac -out certificado.p12 -inkey privkey1.pem -in cert1.pem -certfile chain1.pem

Referências

https://www.openssl.org/docs/man1.1.1/man1/pkcs12.html https://www.misterpki.com/openssl-pkcs12-legacy/ https://learn.microsoft.com/en-us/answers/questions/995232/password-incorrect-when-import-certificate-on-serv?orderby=helpful

 
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from contos-pantaneiros

Hoje saindo de casa vi minha vizinha (belíssima) e por falta de cuidado pensei alto:

Nossa

Ela então me devolveu:

Nossa? O quê foi?

Um tanto sem graça, fui honesto e disse:

Sabe vizinha, a vida anda tão estranha, tão rápida, tão pesada, que as vezes sinto que vivo em um mundo monocromático e sem vida, mas ao te ver passando, pude perceber que seu sorriso está cada dia mais lindo, você está cada dia mais linda, e isso pra mim, nesse momento é um colírio que me permite enxergar todas belas cores do mundo que eu havia esquecido, e mesmo que seja por meros instantes, é algo que mexe comigo, e talvez tenha sido este o motivo da minha interjeição. Sim, eu pensei alto, me perdoe e me permita agradecer pelo sorriso e por simpatia todos os dias que nos vemos.


Isso pode ter sido um conto, ou pode ter acontecido mesmo.

Deixo você decidir :)

 
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from plataforma

Gerenciador de senhas

A bolha cresceu, temos dezenas de senhas de serviços e provedores, era necessário organizar e compartilhar isso de uma forma segura com as pessoas que colaboram com a administração da bolha.

Para resolver isso escolhemos o projeto Passbolt.

Wiki

Temos tanto coisa rodando que era preciso tirar isso da cabeça do Guto e organizar de forma coerente para que outras pessoas possam ajudar a manter e melhorar a plataforma.

Temos desde informações como dados de nosso time, servidores, serviços, domínios, provedores, repositórios git, serviço de e-mail, backup, processos de aprovação de contas e mais.

Para criar toda essa documentação escolhemos o projeto Dokuwiki, que é bem leve e não necessita de banco de dados.

Como instalamos?

 
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