in.versos

Narrativas não tão poéticas sobre coisas desimportantes

Quero me fazer teu

Descobrir tua alma, deixá-la nua, quase transparente

Quero olhar em teus olhos e ver além, ver a profundidade do teu existir

Logo ao amanhecer quero mergulhar em teus mistérios, saber o que te tira do sério

Ouvir teus poemas — aqueles ocultos que ainda não recitou

Quero saber qual a tua expressão ao ver o sol nascer e se pôr

Quero tocar tua pele, sentir teu calor

Quero! Mas de querer não se vive a vida

— Por Alcarcalimo e seus outros alter egos


COPYRIGHT © Todos os direitos reservados

Quer conversar comigo sobre esse texto? Envie sua opinião, dúvida, crítica ou sugestão para meu correio eletrônico.

Era doce como o mel Macio como pêssego

Belo como o céu Agradável como a brisa noturna

Quente como as chamas que fundem o aço A parte prazerosa da loucura

Mas tais prazeres são em sua essência, ardilosos

Sutil e suave veneno

Ontem era todos os versos de amor que um dia escrevi sem saber para quem

Hoje se desfez como a névoa de outono sob o acalento da lira de Apolo

— Por Alcarcalimo e seus outros alter egos


COPYRIGHT © Todos os direitos reservados

Quer conversar comigo sobre esse texto? Envie sua opinião, dúvida, crítica ou sugestão para meu correio eletrônico.

Ansiava estar ali, contigo — bailando sob a chuva

Me afogando em teus olhares enquanto me embriago em teus sorrisos

— Por Alcarcalimo e seus outros alter egos


COPYRIGHT © Todos os direitos reservados

Quer conversar comigo sobre esse texto? Envie sua opinião, dúvida, crítica ou sugestão para meu correio eletrônico.

Dengo, esta canção é pra você entender.

Não há confusão, eu sei bem.

Não quero tua vida; basta-me tua companhia, teu “olá”, teu “bom dia”.

Dengo, o meu amor não tá pra venda, não pede nada em troca.

Se te dei, é teu — apesar de meu.

Mas, se não quiser, basta dizer: eu vou entender.

Só peço que não me culpe por sentir o que sinto por você.

— Por Alcarcalimo e seus outros alter egos


COPYRIGHT © Todos os direitos reservados

Quer conversar comigo sobre esse texto? Envie sua opinião, dúvida, crítica ou sugestão para meu correio eletrônico.

Dá-me de comer aos vermes. Que eles se empanturrem com minha carne podre.

Que devorem olhos e língua — pois já não preciso deles senão para vê-la e lisonjeá-la.

Que se fartem de meu coração — pois já não necessito viver, tampouco sentir.

Mas antes de voltar ao pó terei primeiro eu que sucumbir.

Não te preocupes em sujar as mãos — essa tarefa cumprirei eu mesmo:

afogando-me em goles de poesias e garrafas de desejo.

— Por Alcarcalimo e seus outros alter egos


COPYRIGHT © Todos os direitos reservados

Quer conversar comigo sobre esse texto? Envie sua opinião, dúvida, crítica ou sugestão para meu correio eletrônico.

Cruzamos nossos olhares e nossas mãos

Entrelaçamos nossos corpos — nos braços um do outro

Subi um degrau e ela desceu mais um

Encontro!

(Os lábios dela nos meus)

Foi rápido

Ela já não estava ali quando o meu corpo estremeceu e minha alma dançou

Surpreso, sorri

E naquela noite decretei que era amor aquele arrepio na espinha

— Por Alcarcalimo e seus outros alter egos


COPYRIGHT © Todos os direitos reservados

Quer conversar comigo sobre esse texto? Envie sua opinião, dúvida, crítica ou sugestão para meu correio eletrônico.

Há dois tipos de desejo: o da carne e o da alma.

Não são opostos — pelo contrário, é quando ambos se manifestam juntos que o fervor da paixão se torna súplica do amor.

Se em teu sorriso me perco e tua forma desejo, é no silêncio do teu olhar, nos teus gestos ao andar, na alegria do teu estar, na musicalidade do teu falar, na intensidade do teu existir — que me entrego por inteiro.

— Por Alcarcalimo e seus outros alter egos


COPYRIGHT © Todos os direitos reservados

Quer conversar comigo sobre esse texto? Envie sua opinião, dúvida, crítica ou sugestão para meu correio eletrônico.

Lembro... teus sorrisos: alguns tímidos, outros sem nenhuma vergonha, descontraídos, espontâneos.

Lembro teus gestos: singelos, suaves, alegres — passos dançantes, momentos marcantes.

Amiga, conhecida, dama, flor, menina, mulher.

Carisma, paixão, amor.

Música é tua voz, tua existência — poesia.

Nestes versos, faço da lembrança nostalgia, envolta em melancolia.

Saudades de ti, doce menina.

— Por Alcarcalimo e seus outros alter egos


COPYRIGHT © Todos os direitos reservados

Quer conversar comigo sobre esse texto? Envie sua opinião, dúvida, crítica ou sugestão para meu correio eletrônico.

Sou teu, quando me largo no aperto dos teus braços.

Quero ser só teu, quando me afogo em teus lábios.

Sou assim, vendido a todas, mas de uma só.

Quando —

serei assim, somente teu, sobre a cama, junto a ti.

Após, não se sabe. Pouco importa.

Pois serei sempre teu, e unicamente teu, quando entrares e fechares a porta.

— Por Alcarcalimo e seus outros alter egos


COPYRIGHT © Todos os direitos reservados

Quer conversar comigo sobre esse texto? Envie sua opinião, dúvida, crítica ou sugestão para meu correio eletrônico.

Em anexo, no peito; Guardo um retrato que não há

Nos olhos: tatuagem de teus lábios, aos quais sempre vejo

Tenho em mãos a carta que nunca lhe escrevi

Escondido nas sombras — meu amor marginal

Em silêncio, dedico canções

Em distância, beijo-te a boca

E tu me devolves a ti

De peito nu e pés descalços

Delírio!

E noite adentro, me perco no aguardo te te teres em meus braços —

e saborear teu amor amargo

— Por Alcarcalimo e seus outros alter egos


COPYRIGHT © Todos os direitos reservados

Quer conversar comigo sobre esse texto? Envie sua opinião, dúvida, crítica ou sugestão para meu correio eletrônico.