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from Ler Todos os Mangás do Mundo

Zero e Ciel

Sempre gostei bastante da série de jogos Mega Man, desde o clássico até os ZX de Nintendo DS, mas, na última década, fui um fã relapso. Passei o período sem encostar em nada relacionado ao universo, nem mesmo vi sobre Mega Man 11, o único jogo novo da franquia nesse meio tempo.

Ano retrasado (ou até antes, não me recordo bem), com o lançamento das coletâneas na Steam, resolvi revisitar os jogos. Tentei, primeiro, com os clássicos. Não deu certo, joguei até o 3 e larguei. Não por não estar gostando, muito pelo contrário. A questão foi a dificuldade. Tive que investir muito tempo para conseguir chegar nos estágios finais e, quando conseguia, apanhava pra burro.

MegaMan

No final de 2023, decidi pular para a série X. Estava com altas expectativas, que, de fato, foram cumpridas. Tenho recordações de descobrir os jogos (X4 e X5, mais exatamente) com meus primos na casa de praia da família, em Peruíbe, litoral de São Paulo. Foi uma das primeiras vezes (se não a primeira) que percebi que videogames podem ser muito difíceis.

Passávamos dias para conseguir completar uma única fase, trocando o controle a cada vida. Quando consegui matar um chefe pela primeira vez (me vanglorio até hoje por ter sido eu quem realizou tal feito), ficamos surpresos quando X ganhou novos poderes e conseguia mudar a armadura de cor. Apesar das dificuldades, a recompensa viria. Acredito que a sensação de conquista que senti aquele dia ainda é o que move minha paixão pelos games de hoje em dia.

MegaManX5

Enfim, consegui terminar todos os jogos de X, de X1 a X8, mas não senti a mesma dificuldade que sentia quando era criança. Não são jogos fáceis, mas minha habilidade de jogar melhorou muito. Ou foi o que eu tinha pensado, até iniciar Mega Man Zero, de GBA.

Meu primeiro contato com essa série secundária (se é que dá pra chamar assim) foi a coletânea do Nintendo DS. Eu tenho a clara memória de passar um feriado prolongado jogando na casa nova da minha avó materna. E mais: lembro que não passei o dia todo jogando, pois tinha outras coisas pra fazer lá. Mesmo assim, consegui terminar um jogo da franquia por dia, encerrando rapidamente os 4. Ainda lembro de dizer pra minha irmã, “nossa, esses jogos são bem mais fáceis que os do X!”.

Hoje, demorei 42 horas para terminar tudo. Gastei quase metade desse tempo no primeiro jogo. Não me entra na cabeça como o eu criança conseguiu ter tanta facilidade e, hoje em dia, perder tanto a ponto de me sentir humilhado.

MegaManZero3

A única forma que consigo explicar é que não é uma questão de experiência. Hoje em dia, sou um jogador diferente do que eu era antes, e é isso. Quando criança tinha dificuldade em X e facilidade em Zero, hoje é o oposto. Me perceber mudado, mesmo que obviamente mudado, me deixa bastante feliz.

 
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from poesias

Eu sou devoto da paz Do respeito mútuo Da justiça consciente Do direito ao alimento Do direto a moradia Do respeito a dignidade humana

Do direito ao amor livre!

Do acesso universal a saúde e educação!

Do acesso ao trabalho honesto e digno que me permita crescer, contribuir com a socidade em que vivo e ao mesmo tempo cuidar e dar conforto aos meus.

Do direito de poder sair sem medo e de voltar seguro.

O que eu sou?

Quem sou eu?

O que eu quero?

 
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from aelxbc

Artistas mais ouvidos

  • The Beatles
  • I See Stars
  • J K, Mc Gh Sp, MC GB DO ABC, MC KAIQUE DA SUL
  • Beartooth
  • Cartola

Álbuns mais ouvidos

  • The Beatles 1967 – 1970 (2023 Edition)
  • D4MAGE DONE
  • PANICO NO SUBMUNDO
  • Cartola 70 anos
  • O Que Te Dá Prazer

Músicas mais ouvidas

  • Now And Then – The Beatles
  • Doubt Me – Beartooth
  • The Surface – Beartooth
  • Isso Não É Um Teste – J K, Mc Gh Sp, MC GB DO ABC, MC KAIQUE DA SUL
  • Sunshine! – Beartooth
 
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from Outras Coisas Mais

Da série: Estórias inacabadas

“A liberdade é como grilhões em teus pés e a vida o oceano no qual estás a nadar”.

Eu estou no topo do mundo, e aqui, nenhum mal pode me alcançar. Sinto-me livre. Como se minha vida inteira tivesse sido passada em grilhões, com olhos vendados e boca amordaçada — o que, de certa forma, é verdade. E nestas condições, tudo o que eu sabia sobre o mundo era o que ouvia, principalmente, dos lábios de meus algozes. Mas um dia, de algum modo, me libertei e poderia conhecer a realidade com meus próprios olhos, mas a luz me feriu, e tudo o que eu via eram borrões em meio à intensa claridade. E mesmo depois de me acostumar com a luz ,ainda não podia ver verdadeiramente pois tudo o que me era apresentado era desconhecido, novo e incompreensível.

Eu estava livre, mas ainda assim, presa. Pois as correntes que me foram tiradas ainda permaneciam em minha alma. Era como uma criança pequena em meio à multidão de um parque de diversões, cujos pais se distanciaram para fazer algo e disseram-lhe “não saia daí”. Tinha um universo à minha frente, mas não podia explorá-lo.

***

Uma brisa suave toca meu rosto, trazendo lembranças e boas sensações, como quando era criança e meu avô me pegava no colo para ensinar sobre a vida e a morte, sobre amor e ódio, alegria e tristeza, conquistas e sacrifícios. A sensação é a mesma de quando colocamos um torrão de açúcar na boca após experimentarmos o sabor amargo da decepção.

Aqui em cima, eu sou deusa de minha própria existência. Olho para baixo, lá, as pessoas parecem formigas e os veículos automotores são como pequenos besouros. Os passos apressados das pessoas abaixo parecem um fluxo constante, como as ondas de um oceano. Elas se movimentam sem parar, como se estivessem correndo contra o tempo.Cada um carregando sua própria carga de preocupações e problemas. Elas parecem lamentar suas vidas, como se estivessem insatisfeitas com o caminho que escolheram. E eu me sinto conectada a elas, pois minha vida também já foi assim. Mas agora, aqui em cima, tudo é diferente.

Aqui em cima, eu me sinto livre. Livre da dor, da angústia e do ódio que antes me consumiam. É como estar em uma roda gigante suspensa no ar, durante uma chuva de verão. O vento sopra em meus cabelos e a chuva fria me refresca. Eu me sinto como se estivesse bebendo o arco-íris e comendo pãezinhos de mel recheados de infância. Tudo é perfeito e eu sou a rainha deste mundo.

Eu ergo meu olhar para o alto, contemplando o vasto céu noturno. A lua brilha intensamente, cravando seus raios prateados nas estrelas dispersas no firmamento. Mas minha atenção se volta para além daquela vista, para um lugar que reside dentro de mim. Um lugar onde sou livre para ser quem eu quiser, sem me preocupar com as opiniões alheias. É um espaço íntimo e pessoal, que me pertence somente.

Fecho os olhos para sentir a brisa fresca beijando minha face. Eu sinto a sensação de paz e gratidão me invadir. E por um breve instante sinto a dúvida me invadir. É a morte que eu busco? Eu sei que alguns desejam isso para mim, mas eu devo permitir que eles tenham a satisfação de me ver desistir? Estou hesitante. Dou um passo para trás, decidida a descer os degraus e voltar para casa onde posso desfrutar de uma xícara de café forte. Mas, infelizmente ou felizmente, meus pés vacilam e escorregam. Meu corpo se inclina para a frente e sinto o desequilíbrio me consumir.

***

Eu poderia escolher lutar, lutar para me segurar e viver, mas eu escolho deixar-me cair. Escolho deixar-me ser levada pelo vento, escolho me libertar das correntes que ainda me prendiam.

***

Eu abro meus olhos e vejo a vida passando por mim, a vida que eu sempre quis viver. Eu vejo os sorrisos, as lágrimas, a dor e a alegria. Eu vejo tudo o que eu perdi, mas também tudo o que eu ganhei. Eu vejo minha história. Eu vejo a minha liberdade.

Eu estou caindo livre, sem amarras, sem medo. A sensação é indescritível, é como se todas as minhas emoções estivessem à flor da pele. Sinto o vento soprando com força em meus cabelos, o coração acelerado, o medo e a euforia misturando-se em minha mente.

A velocidade aumenta e o chão se aproxima cada vez mais.

Eu estou livre, finalmente livre. Eu estou onde sempre quis estar, mas desta vez, eu não estou só. Eu estou cercada pela lembrança de todas as pessoas que amo, por todas as coisas que me fazem feliz.

Eu estou caindo livre, mas eu nunca estive tão segura.

Eu estou caindo livre, mas eu nunca estive tão viva.

Fecho os olhos e sorrio. Um sorriso triste de aceitação.


Publicado originalmente em 28 de dezembro de 2017 sob o título “Queda Livre”

Copyright © 2023

 
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from Léo Barros

Estou em uma tarefa onde preciso pegar os recursos das filas (sqs) de uma conta que não tem ou parcialmente tem um repositório com código IAC e que mesmo tendo um repositório. Está desatualizado com a conta da aws em si.

Então fiz um script em python utilizando o módulo boto3 para pegar todos os atributos dessa fila e em conjunto com o módulo jinja2. Crio um template para o terraform. Gerando os arquivos .tf que me auxiliam para a migração dessas filas para outras contas.

Em breve farei um post em como utilizar.

 
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from zrk

Atenção: apostas esportivas são feitas para você perder. O retorno esperado de apostas esportivas é perder dinheiro. Não aposte.

Essa é a parte 3. A parte 1 mostra como funcionam os números de odds e é pré-requisito par compreender essa parte.

O site football-data.co.uk tem planilhas com os resultados históricos de várias ligas de futebol e os odds de várias casas de apostas.

Eu peguei os dados do Campeonato Brasileiro Série A desde 2012 para simular uma estratégia simples. No começo desses dados não havia ainda aposta legal no Brasil, mas havia apostas sobre resultados do Brasil no exterior.

A estratégia é: vamos começar com R\$ 1.000, e apostar 5% do que tivermos no favorito de cada partida. O favorito é definido por aquele que tem o menor odd.

Por exemplo, o primeiro jogo é um Palmeiras x Portuguesa, em que o Palmeiras era favorito. Apostamos R\$ 5, mas o jogo acabou em empate, então ficamos com R\$ 995. Na próxima aposta, vamos apostar 5% disso (R$ 49,75), e assim por diante. Vamos ver a trajetória dos nossos ganhos:

Gráfico acumulado

Talvez com nenhuma surpresa, perdemos todo o dinheiro durante esse tempo. Não sem emoções: chegamos a ter R\$ 1.280 no máximo, daí perdemos quase tudo em 2013, chegamos a R\$ 500 em 2017 até chegar a literalmente zero.

Vamos tentar filtra mais: agora apenas os favoritos claros, aqueles que o senso comum não negaria. Para isso, escolhemos os times com odds 1.5, e apostamos neles:

Gráfico acumulado

O resultado é muito melhor – perdemos pouco mais da metade, mas é muito melhor do que perder tudo.

E assim por diante. Se filtrarmos por odd de 1.1 (que significa uma chance de 90% de ganhar), fazemos poucas apostas – e perdemos cerca de R\$ 50 em mais de uma década de “investimento”.

Não há estratégia implícita nos odds que ganhe sempre. Para ganhar da banca, é necessário saber mais do que as apostas oferecidas. Por exemplo, saber que um time tem mais chance de ganhar do que os odds implicam.

É difícil provar aqui, mas o “especialista de futebol”, que assiste todas as partidas, com opinião sobre tudo, não faz escolhas melhores do que fizemos. Há alguns poucos apostadores bem sucedidos de apostas esportivas, e nenhum deles é um “especialista de futebol”. Alguns dos mais bem sucedidos nunca assistem a nenhuma partida. Alguns apostam em jogos que nem conhecem.

Na próxima parte vamos considerar alguns elementos que podem servir de base para uma estratégia melhor do que as dadas até aqui.

 
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