Blog do Emanoel

Mestrando em Tecnologia Educacional


title: “Lar” date: “2019-10-23” tags: – “pensamento”


Um pilar para desenvolvimento da uma família é a construção de um lar. Não é sobre ter uma casa ou alugar um apartamento, a questão é morar em um lugar onde a família se sente bem. Cada membro familiar se conecta com esse lar buscando uma adequação para suprir as próprias necessidades e essa relação deve ser favorável para que se estabeleça. Para alguns, a decoração é mais importante, enquanto que outros preferem um espaço mais funcional. A localização próxima ao trabalho/escola pode ser preponderante, para alguns um endereço mais afastado poderá trazer mais tranquilidade e contato com a natureza.

O modelo que desejamos aplicar na educação dos nossos filhos nem sempre é compreendida pelos mais próximos. As dificuldades do próprio núcleo familiar podem ser ainda mais complexas quando há uma interferência dos pais e familiares. Há uma inércia na aplicação do mesmo modelo de décadas atrás.

Privacidade é fundamental para o casal e para os filhos. Morar com os filhos na casa dos pais é necessário, no mínimo de dois quartos. O quarto que foi muito útil quando solteiro não pode mais acomodar um casal e os filhos. Tudo fica comprometido — o mais velho já brinca com movimentos e sons mais fortes, corre, pula, conversa com os pais, etc. A bebê precisa de um ambiente silencioso em diversos momentos do dia e da noite.

Organizar os itens em seus devidos lugares. Sem cômodos apropriados, as coisas ficam encaixotadas ou em constante movimento pelos espaços da casa, inclusive fora do quarto. Isso dificulta a localização dos itens e, pior, com o tempo, não se sabe mais o que tem ou não.

Emanoel Lopes


title: “FLISOL 2012” date: “2012-05-02” categories: – “hardware”


A edição de 2012 da FLISOL reuniu uma grande quantidade de alunos de escolas públicas, professores e amantes de software livre.

 

As palestras foram diversas com destaque para Hardware Livre e Software Livre no 3º Setor.

 

Hardware Livre – Foi apresentada por Nicolas Araújo, aluno do curso de Engenharia Elétrica da UFC onde apresentou sua pesquisa sobre Implementação de Software Livre em microprocessadores RISC. Durante a sua apresentação, ele encorajou a plateia a programar circuitos, chips e processadores e indicou o ARDUINO como início para os interessados.

 

SL no 3º Setor – O paulistano Alex Piaz (piaz.com.br) levou sua vivência de 16 anos com SL e reuniu, de forma bastante objetiva, as dificuldades encontradas na implementação de SL na ISA antes mesmo dele chegar na organização.

 

Alvanista – Esta foi a palestra que teve uma aroma de empreendedorismo, algo que está em alta! Um grupo pequeno de jovens construíram uma rede social de jogadores de video-games com o propósito de criar um ambiente de fã para fã.

Emanoel Lopes


title: “A dor e o nosso corpo” date: “2012-03-16” tags: – “artigos”


Envelhecer, doenças e momentos de dor estão intrínsecos à vida de todos. Dor física vem em muitas formas — algumas são crônicas, outras temporárias, algumas inevitáveis. Nossa primeira resposta é resistir a ela. Temos muitas estratégias para afastar a dor, para evitá-la, ou camuflar com distração. Aversão, terror, e agitação se entrelaçam com experiência em nossos corpos e ficamos facilmente perdidos em medo e desespero. Nossos corpos talvez até sejam vistos como inimigos, sabotando nosso bem-estar e felicidade. Quando estamos enredados nesse nó de medo e resistência, há pouco espaço para que a cura ou atenção compassiva ocorram.

Ainda podemos aprender a tocar o desconforto e a dor com uma atenção que é amável, aceitável e espaçosa. Podemos aprender a fazer amizade com os nossos corpos, mesmo nos momentos quando estão aflitos e desconfortáveis. Podemos descobrir que é possível liberar a aversão e o medo. Com cuidado e atenção curiosa, podemos ver que há uma diferença entre as sensações ocorrendo no corpo e os pensamentos e emoções que reagem a essas sensações. Em vez de correr do sofrimento, podemos criar uma atenção curiosa e cuidadosa no coração da dor. Fazendo isso, descobrimos que nosso bem-estar e equilíbrio interno não são mais sabotados. Desistindo de nossa resistência, descobrimos que a dor não é mais intimidadora e insuportável.

Ninguém dirá que aprender a trabalhar habilmente com a dor é uma tarefa fácil, ou que a meditação é uma maneira de curar a dor e fazê-la sumir. Algumas vezes estamos sobrecarregados e podemos aprender a aceitar isso também. No momento onde a intensidade da dor parece insuportável é normal conectar nossa atenção a um foco mais simples como respirar ou escutar por um tempo. Quando nossos corações e mentes acalmarem e sentirem mais vastos, é o momento certo para retornar a atenção para as áreas de dor no corpo.

Também há épocas em que é possível dissolver as camadas de tensão e medo que se juntam em volta da dor e abraçá-la com maior espaço e facilidade. Podemos até descobrir um equilíbrio interno profundo e serenidade no meio do sofrimento. Esses são momento de grande possibilidade e força. Trabalhando com a dor, aprendendo a aceitar e a abraçá-la, é uma prática de momento-a-momento em que liberamos desamparo, desespero e medo. Isso é a cura em si e nos ensina a maneira de encontrar paz e liberdade dentro dos acontecimentos que mudam em nossos corpos.

Contador de história
Quando a dor ou a angústia aparecem em nossos corpos, nossa reação condicionada é fixá-las e solidificá-las com conceitos. Dizemos “meu joelho”, “minhas costas”, “minha doença”, e as comportas de apreensão são abertas.
Prevemos um futuro sombrio para nós mesmos, sentimos medo da intensificação da dor, e às vezes nos dissolvemos em desamparo e desespero. Nossos conceitos servem para tornar a dor mais rígida e para enfraquecer nossa capacidade de responder habilmente. Ficamos presos na tensão de querer nos divorciar de um corpo angustiante enquanto a intensidade da dor continua nos levando de volta a nossos corpos.

A meditação oferece uma maneira muito diferente de responder à dor física. Em vez de empregar estratégias para evitá-la, aprendemos a investigar o que na verdade está sendo experimentado dentro do corpo calma e curiosamente. Podemos trazer uma compassiva e aceitável atenção diretamente ao centro da dor. Esse é o primeiro passo em direção à cura e liberar a agitação e o pavor que geralmente intensificam a dor.

Levando nossa atenção diretamente à dor, descobrimos que a dor que tínhamos previamente percebido como uma massa sólida de desconforto é na verdade muito diferente. Sensações estão mudando de momento a momento. E há texturas diferentes dentro dessas sensações — aperto, pressão, calor, ardor, coceira, dor… Quando perguntamos “O que é isso” o rótulo “dor” se torna cada vez mais sem sentido.

Dentro de toda dor e angústia descobrimos que há dois níveis de experiência. Uma delas é a verdade simples da sensação, sentimento, ou dor, e a outra é nossa história de medo que a rodeia. Esquecendo a história, estamos cada vez mais capazes de nos conectar com a verdade simples da dor. Descobrimos que pode ser possível achar calma e paz mesmo no meio da angústia.

O fator medo
Dor no corpo, particularmente crônica e aguda, tem um impacto emocional inevitável que pode ser igualmente debilitante. Culpa, medo, auto-condenação, desespero, ansiedade e terror podem surgir na sequência da doença física e se enraizar no corpo, ainda dificultar a nossa capacidade de curar e encontrar tranquilidade. Nossas reações emocionais de medo e resistência geralmente se alojam em nossos corpos ao lado da dor, ao ponto de se tornarem imperceptíveis.
Aprendendo a notar a distinção entre dor e nossa reação a ela, começamos a ver que embora a dor física possa não ser opcional, algumas das dores de nossas reações são. O desejo natural de evitar dor é traduzido em nossas mentes e corações em turbulêncis e ansiedade, e nosso senso de equilíbrio interno é varrido na avalanche desses sentimentos. Mesmo quando temos a sorte de nosso corpo se recuperar, sem consciência as emoções associadas com a doença ou dor ficam muito mais tempo em nossos corpos e mentes. Podemos começar a viver de uma maneira medrosa, tratando cada sensação desagradável como uma mensageira de ruína, assumindo como sinais de retorno da dor ou da doença. O dano que fazemos a nós mesmos ignorando o impacto de nossas reações emocionais compõe nossa tendência em se sentir ansioso e temeroso.
Há uma ótima arte em aprender a estar presente com dor, como ela é, no momento quando aparece. Mas com consciência, podemos aprender a fazer as pazes com a dor. Podemos aprender a estar presente um momento de cada vez e então nos liberar do pavor do que o momento seguinte pode trazer. Podemos aprender a bondade da aceitação em vez da dureza da negação
Extraído de Christina Feldman Heart of Wisdom, Mind of Calm, de Christina Feldman. Texto retirado da revista: Yoga Journal Brasil.

Emanoel Lopes


title: “Que tal regular o consumo de açúcar?” date: “2012-02-26” tags: – “artigos”


Em um artigo publicado nesta quinta-feira (2) na revista Nature, três cientistas Universidade da Califórnia, em São Francisco, chamam a atenção para um mal que, segundo eles, além do álcool e do cigarro, tem causado grande impacto na saúde pública mundial: o açúcar. O texto vai ao encontro com o que aponta as Nações Unidas: doenças infecciosas foram ultrapassadas, pela primeira vez na história, por doenças não infecciosas. Câncer, diabetes e problemas no coração são responsáveis por cerca de 35 milhões de mortes ao ano.

De acordo com Robert H. Lustig, Laura A. Schmidt e Claire D. Brindis, autores do estudo, os efeitos danosos do açúcar no organismo humano são semelhantes aos promovidos pelo álcool. Eles propõem que o consumo de açúcar seja regulado.

O consumo mundial de açúcar, afirmam os pesquisadores, triplicou nos últimos 50 anos. E, apesar de os Estados Unidos liderarem o ranking mundial do consumo per capita do produto, o problema não se restringe a esse ou a outros países desenvolvidos.
Segundo eles, todo país que adotou uma dieta ocidental, dominada por alimentos de baixo custo e altamente processados, teve um aumento em suas taxas de obesidade e de doenças relacionadas a esse problema. “Há hoje 30% mais pessoas obesas do que desnutridas”, escreveram os autores.

Mas a obesidade não é o principal problema neste caso, já que, segundo os pesquisadores, 20% das pessoas obesas têm metabolismo normal e terão uma expectativa de vida também normal. Ao mesmo tempo, cerca de 40% das pessoas com pesos considerados normais desenvolverão doenças no coração e no fígado, diabetes e hipertensão.
Os pesquisadores afirmam que problema é maior nos países menos ricos. Segundo o estudo, 80% das mortes devidas a doenças não transmissíveis ocorrem nos países de rendas média ou baixa.

Na visão dos autores do artigo, os países deveriam começar a controlar o consumo de açúcar. Eles mesmos sugerem algumas ações, como a taxação de produtos industrializados açucarados, a limitação da venda de tais produtos em escolas e a definição de uma idade mínima para a compra de refrigerantes.

Porém, apesar das sugestões aparentemente fáceis, os pesquisadores afirmam que, diferentemente do álcool ou do cigarro, que são produtos consumíveis não essenciais, o açúcar está em alimentos, o que dificultaria a sua regulação. “Em países em desenvolvimento, os refrigerantes são frequentemente mais baratos do que leite ou mesmo água”, dizem.

Fonte: Revista Época.

Emanoel Lopes


title: “\“Bloqueio surpresa\” de contas Microsoft Hotmail – Prevenção” date: “2012-05-01” categories: – “seguranca-da-informacao”


Ultimamente algumas pessoas me reportaram que não conseguem acessar o Msn porque a conta estã bloqueada. Isso acontece porque o usuário ou algum programa malicioso fez o uso inadequado do serviço de email (hotmail) ou qualquer outro serviço da Microsoft, como o MSN.

Veja um trecho do contrato de uso dos serviços Microsoft.

2. Uso do serviço

Ao utilizar o serviço, você deverá agir em conformidade com este contrato, cumprir todas as leis aplicáveis e a Diretiva antispam da Microsoft (http://go.microsoft.com/fwlink/?LinkId=117951). Conforme aplicável, você também deverá cumprir ocódigo de conduta (http://g.live.com/0ELHP_MEREN/243).

Você não pode utilizar o serviço para prejudicar outros ou o serviço. Por exemplo, você não deve usar o serviço para prejudicar, ameaçar ou molestar outra pessoa, organização ou a Microsoft. Você não deverá: danificar, desabilitar, sobrecarregar ou prejudicar o serviço (ou redes conectadas ao serviço); revender ou redistribuir o serviço ou qualquer parte dele; usar qualquer meio não autorizado para modificar, redirecionar ou obter acesso ao serviço ou tentar realizar essas atividades; ou utilizar qualquer processo ou serviço automatizado (como, por exemplo, BOT, spider, cache periódico de informações armazenadas pela Microsoft ou “metapesquisa”) para acessar ou usar o serviço. Talvez você possa acessar sites ou serviços de terceiros através do serviço; você reconhece que não somos responsáveis por tais sites ou serviços ou o conteúdo que possa estar disponível neles.

A recomendação que faço é de atualizar as informações de segurança da sua conta. Siga os passos:

1. Acesse http://hotmail.com e entre na sua conta de email; 2. Clique no seu nome (canto superior direito) e em seguida “conta”; 3. No item informações de segurança, clique em “Gerencie”; 4. Atualize os dados de email alternativo e pergunta secreta.

Aproveite também para trocar a senha do seu email, se já faz mais de 3 meses da última vez que trocou a senha. (você já trocou a senha alguma vez?)

Feito isso você estará preparado para um possível bloqueio de sua conta, mesmo que não tenha sido você o agente causador do bloqueio.

Emanoel Lopes


title: “Administrando laboratórios de informática com o Windows Server 2012” date: “2016-03-13” categories: – “windows” tags: – “active-directory” – “windows” – “windows-server-2012” – “xenserver”


Uma demanda de controle de acesso aos computadores por alguns bolsistas pesquisadores foi o suficiente para iniciar a implantação do Active Directory  (AD) no curso de Sistemas e Mídias Digitais (SMD).

Utilizando uma máquina Core i3 com 6GB, rodando o XenServer, foi criada uma máquina virtual com o Windows 2012 R2 Essentials. A seguir o primeiro problema: cadastrar 375 alunos ativos no domínio.

PowerShell – a solução foi estudar cmdlets para criar um script em powershell que fizesse o serviço de criação de usuários a partir de um araquivo .csv com o número de matrícula e o nome completo.

Com o Libre Office, foi feita a separação do nome e sobrenome dos alunos, com as fórmulas ESQUERDA e DIREITA...

A partir de 25 usuários, a Microsoft já exige o uso do WS 2012 Standart. Gerei um serial com a conta da Dreamspark que recebi na faculdade e fiz a atualização seguindo um tutorial que o google apresentou como resultado da busca.

O servidor ficou em produção apenas por dois semestres em decorrência de sucessivas quedas de energia. O sistema foi corrompido e foi substituído pelo samba 4 rodando em um CentOS.

Emanoel Lopes


title: “Me passa as fotos pelo WhatsApp?” date: “2017-02-05” categories: – “reflexao” tags: – “reflexao” – “whatsapp”


Você está em um evento familiar ou do trabalho e a cena é a mesma:

  • Me passa as fotos pelo Whatsapp?

Esta é o método mais conveniente e caiu no gosto da maioria, superando a prática de antes, que era:

  • Ei, posta lá no face!

Era uma forma bem mais prática do que a anterior:

  • Te passo por email.

Entre enviar por email e pelo whatsApp, exista uma que não emplacou: criar um álbum do Flickr ou Picasa Web e enviar somente o link por email.  Acredito que por ser a forma mais burocrática e, digamos, a mais complicada de todas, exigindo um pouco de paciência e boa vontade pra criar um álbum, fazer o upload das fotos, gerar o link e, só então, enviar por email. Ufa! Quem é que ficou interessado nesse método!? Eu!! Por quê? Explico.

  1. Em um chá de fraldas uma só câmera capturou 40 fotos. Qual o procedimento comum? Enviar pelo WhatsApp! Isso mesmo, de quem? Do grupo da família. É assim ou não é? E o que acontece? Todos os familiares irão receber uma cópia com tamanho reduzido, perda de qualidade e sem os metadados que te ajudariam a catalogar as fotos e obter informações sobre  o local da foto, qual câmera utilizada, etc.
  2. Você vai contribuir para esgotar a quantidade de memória do aparelho dos familiares – considere que, normalmente, as pessoas participam de diversos grupos que também fazem a mesma coisa...haja memória!
  3. Visualizando no WhatsApp fica até razoável, mas tente jogar essa foto que você recebe dos grupos em uma tela de maior definição! Compare o tamanho em KB ocupados por uma foto do whatsApp com uma que fica no cartão de memória da câmera que um dos familiares registrou no evento – não tem comparação! A qualidade é depreciada para ficar prática e rápida a transmissão; do jeito que gostamos, né? Pra quê ter trabalho?
  4. Você escuta muito:  ”Ah, perdi as fotos porque mudei de aparelho e não fiz backup do celular antigo”, ou ainda, “Tive que apagar a pasta do WhatsApp images porque o celular está sem memória pra instalar aquele app que você quer utilizar.” E por aí vai.

Prefiro o método mais complicado porque:

  1. Depois de criar o link, posso enviar por email, redes sociais ou WhatsApp somente com um simples alerta nos aparelhos dos familiares ou colegas de trabalho. Só um linkzinho que nem ocupa a memória e a paciência de todos;
  2. Independe do dispositivo que esteja utilizando, inclusive do sistema operacional. Pode ser android, iOS, windows, macOS, linux ou outro qualquer. E de qualquer dispositivo, seja tablet, smartphone, desktop, laptop...;
  3. Aceita comentários;
  4. Preserva os metadados: onde foi o evento, que câmera utilizada, foco, abertura...muitas informações que poderão ser úteis;
  5. Preserva a qualidade – aí depende do espaço que o serviço te oferece;
  6. Mais seguro contra mudança de aparelhos ou serem apagas por falta de espaço.

Por esses motivos e outros que porventura não tenha citado nesse texto, fico com o mais trabalhoso e abandonado dos métodos.

Tem ainda os que preferem pedir os arquivos originais e guardar tudo em casa. Bom, aí cabe uma boa discussão...

Emanoel Lopes


title: “Usar livremente a Internet no trabalho aumenta a produtividade” date: “2011-09-01”


(http://cio.uol.com.br/gestao/2011/08/30/usar-livremente-a-internet-no-trabalho-aumenta-a-produtividade)

Bruce Gain, PC World/EUA

Publicada em 30 de agosto de 2011 às 14h09

Estudo realizado nos Estados Unidos mostrou que quem navega com moderação na web tem melhor desempenho em suas tarefas. O dono de um negócio pode não aprovar que um funcionário leia sobre a situação do Corinthians no Campeonato Brasileiro ou acompanhe sites de leilões durante o horário de trabalho. Mas, quando de forma moderada, dar liberdade aos funcionários de navegar na Internet pode realmente ajudá-los a trabalhar melhor.

Surfar na web no serviço não é apenas inofensivo, como também aumenta a produtividade, de acordo com uma equipe de pesquisadores da Universidade Nacional de Cingapura. A liberdade de acessar sites na Internet oferece uma “recompensa imediata” e ajuda os trabalhadores a “restaurar recursos drenados pelo trabalho”, reportaram especialistas, na semana passada, no encontro da Academy of Management em San Antonio, no Texas (EUA).

As descobertas baseaiam-se em um estudo com 98 participantes com uma média de idade de 21 anos, que foram divididos em três grupos de controle. Cada equipe ou surfava na Internet por 10 minutos, ou fazia qualquer outra coisa, exceto acessar sites, ou realizavam a tarefa de empilhar varetas em grupos de cinco.

Após o período de 10 minutos, cada grupo teve que grifar com um marcador quantas letras “a” apareciam em um texto de 2 mil palavras, em novos 10 minutos. Depois dos testes, os participantes responderam a um questionário para ajudar a determinar os níveis de tédio, exaustão mental e engajamento psicológico.

Os resultados mostraram que o grupo que surfou na web obteve melhores resultados no teste. Eles foram mais eficientes que os outros dois grupos. Além disso, quem praticou um pouco dessa vadiagem online respondeu no questionário que estava com menos exaustão mental e tédio que outros participantes.

Navegar é melhor que ler e-mails De acordo com o estudo, checar e-mails, na verdade, não oferece os mesmos benefícios que a navegação. Isso porque checar e-mails exige mais atenção e é uma tarefa mais “cognitiva”. Além disso, já que os funcionários não têm controle sobre o conteúdo das mensagens que recebem, ler e responder e-mails exige maior parcela de capacidade mental que a navegação na Internet.

Riscos de segurança podem ser minimizados Alguns proprietários de empresas de médio porte proibem o acesso a páginas de Internet sem vínculo com o trabalho dos funcionários. Eles podem se preocupar com ofensas a colegas de serviço ou com o download de malwares. Entretanto, você não deve proibir a navegação dos funcionários por esses motivos, porque você pode tomar providências para garantir que surfar na web é seguro.

Além de minimizar os riscos de segurança a rede com um firewall e antivírus, você pode colocar em prática políticas eficazes para os usuários. Sua empresa pode, por exemplo, proibir downloads ou instalações de qualquer tipo de software de terceiros; o acesso a certas páginas, ou sites de streaming (transmissão em tempo real para a Internet) de vídeo, que podem congestionar a sua rede.

Funcionários precisam de liberdade Os funcionários devem ter permissão para navegar na Web no trabalho, mas com moderação, é claro. Alguém que passa a maior parte do dia acessando o site de novelas ou de esportes, obviamente, vai ter problemas para trabalhar. De fato, os pesquisadores de Cingapura dizem que os chefes devem dar uma “quantidade limitada de uso pessoal da web”, implicando que gastar muito tempo com assuntos não relacionados ao trabalho não é uma coisa boa.

Mas o excesso de agressividade  no uso de softwares de monitoramento para impedir os usuários de gastar muito tempo surfando na Internet não é a solução e, sem dúvida, não é uma atitude ética. Os escritórios dos Estados Unidos se reservam no direito de monitorar o uso da web, mas isso não significa necessariamente que os empregadores devem monitorar rotineiramente o que os funcionários fazem na Internet, mesmo que isso seja legal. Especialmente em locais de trabalho em que os profissionais são pagos por os resultados, muitos funcionários vão pensar que a quantidade de tempo gasto na navegação não é da conta da administração. A melhor prática é permitir que os funcionários naveguem na web tornando-os conscientes da política da empresa e, depois, dar-lhes a liberdade de trabalhar.

Emanoel Lopes


title: “Utilização de software, no Windows, sem privilégios administrativos” date: “2015-04-14” categories: – “windows” tags: – “windows”


O problema

Alguns sistemas podem dar uma dor de cabeça quando se precisa utilizá-los em uma conta de usuário padrão, sem privilégios administrativos. Um caso que peguei foi a instalação do Adventure Maker http://www.adventuremaker.com/  que não roda sem os privilégios de administrador.

A solução

Depois de algumas pesquisas em sites, fóruns e no próprio site da Microsoft, cheguei a uma solução que não é simples como algumas que encontrei, mas lá vai:

  1. Logar como administrador;
  2. Promover o usuário, que utlizará o software, a administrador;

  3. Instalar o software;

  4. Executar pelo menos uma vez;

  5. Remover os privilégios administrativos do usuário;

Encontrei outras soluções como adicionar o comando:

runas /user:administrador

no atalho do aplicativo, antes do caminho do arquivo executável, mas não funcionou!

Tem mais

Há também aplicações que se propõem a facilitar o processo de instalação de softwares no Windows 7+. Um deles é o Chocolatey.

Emanoel Lopes


title: “Erva-mate combate colesterol ruim, diabetes e até emagrece” date: “2012-03-11” tags: – “noticias”


Você já conhece os benefícios da Erva-mate? Você se preocupa com o nível de colesterol do seu corpo? Então leia esta notícia sobre o que alguns pesquisados da UFSC encontraram.

Fonte: G1 — Globo Repórter

Uma erva, muitas receitas e diferentes sabores de norte a sul do país. No Sudeste, a preferência é pelo mate gelado. Esta região consome 60% do chá industrializado no Brasil. No Sul, a erva-mate tem o doce sabor da tradição. Lá, ela é apreciada com água quente, na cuia. Você até pode tomar sozinho, mas bom mesmo é entrar em uma roda de chimarrão.

O padre Domingos Nandi ensaia o preparo. “Não estava acostumado a tomar chimarrão porque não é da minha cultura, mas confesso que passei a gostar. Não é difícil. ‘O gosto deste amargo te faz bem, faz bem para o colesterol também’”, define.

Saúde comprovada em laboratório. Uma equipe da Universidade Federal de Santa Catarina estudou as propriedades e os efeitos da erva-mate durante três anos. Ao todo, 250 voluntários com problemas de colesterol e diabetes participaram da pesquisa.

A recomendação foi a mesma para todos: beber um litro de chá feito com mate tostado, por dia, divido em três xícaras dez minutos antes, durante ou depois das principais refeições.

“A erva-mate, junto com estes alimentos, vai inibir a absorção do colesterol. Ou seja, o organismo absorve menos gordura”, explica a pesquisadora Brunna Boaventura, da UFSC.

Os voluntários usaram saquinhos com duas colheres de sopa de erva tostada. Quando a chaleira começa a chiar é sinal de que a água está no ponto. Ela não pode ferver. Tem que ficar em torno de 90ºC.

A mistura deve descansar por alguns minutos. A bioquímica Cristiane Coelho fez tudo direitinho. “No começo, foi mais difícil que eu achei um pouco amargo, mas depois de um mês já estava bem adaptada. Já estava até gostando do chá”, diz.

Depois de 40 dias, Cristiane descobriu que teve um dos melhores resultados do estudo. O colesterol dela era considerado alto: passava de 190. Ao final da pesquisa, esse número baixou para 106.

“Foi uma queda bem grande do nível do colesterol, passou para uma taxa normal”, conta.

O chá provocou uma queda média de 10% a 12% no colesterol ruim. “Nós encontramos voluntários que responderam bem à erva-mate e que a redução chegou a 40%”, afirma o coordenador da pesquisa, Edson Luis da Silva.

Surpresa maior foi o efeito da erva em quem já tomava o remédio para o colesterol. “A erva-mate potencializa o efeito do remédio porque os dois têm efeitos diferentes. Enquanto o medicamento diminui a produção do colesterol pelo organismo, a erva-mate diminui a absorção do colesterol que está nos alimentos”, acrescenta Edson.

O colesterol de Domingos estacionou nas alturas. Vinte dias depois de começar a tomar a erva-mate, a taxa caiu de 268 para 198.

“Se fosse dobrada a medicação para o colesterol, esta diminuição ia ser de no máximo 7%. Enquanto com a erva-mate foi quatro vezes maior esta redução do colesterol ruim”, aponta Brunna.

“Esta potencialização do medicamento provocada pela erva-mate pode levar no futuro à redução da dose do remédio para colesterol. Porém deve-se salientar que isso deve ser feito sempre com acompanhamento médico”, ressalta Edson.

Os pesquisadores descobriram que a erva-mate tem um número de propriedades antioxidantes maior até que o chá verde.

“Alguns resultados foram inéditos, como este, em nível celular, fazendo com que as células produzam, por exemplo, suas próprias substâncias antioxidantes”, diz o pesquisador Marcos de Oliveira Machado, da UFSC.

Os antioxidantes combatem os radicais livres, que provocam o envelhecimento precoce. “É possível acreditar que, a longo prazo, ocorra uma redução das doenças crônico-degenerativas, principalmente o envelhecimento precoce, alguns tipos de cânceres e o próprio diabetes”, diz Edson.

Os voluntários com diabetes tomaram o chá-mate durante dois meses e tiveram uma queda média de 10% na produção da glicose.

“Reduz as complicações do diabetes, que seriam as doenças cardiovasculares, doenças renais, problemas na visão e problemas nos nervos”, afirma a pesquisadora Graziela Klein.

“A princípio, qualquer pessoa pode tomar a erva-mate. Porém, algumas que são mais sensíveis a ela podem apresentar alguns efeitos colaterais, como, por exemplo, dor de estômago, irritação na boca, insônia e até mesmo taquicardia”, alerta o professor Edson.

O mate é uma erva tipicamente brasileira. As maiores plantações estão no Sul do país. A produção chega a 200 mil toneladas por ano. As folhas verdinhas estão prontas para a colheita. É um processo delicado, feito de modo artesanal, galho a galho.

De qualquer forma, verde ou tostada, no chá gelado ou no chimarrão, a erva-mate mantém as propriedades que combatem o colesterol e o diabetes. Os pesquisadores só não sabem dizer qual o tamanho da redução, já que o estudo foi feito apenas com chá-mate quente tostado, consumido sempre junto com as principais refeições.

“A gente escolheu a tostada justamente porque ela tem uma maior aceitação pelo público”, explica a pesquisadora Brunna.

“A verde é bem mais amarguinha, e a tostada é mais fácil de tomar, mais docinha”, opina a bibliotecária Márcia Teixeira Pinto.

Doce foi a surpresa de Márcia quando subiu na balança dois meses depois de começar a tomar o chá. Ela conseguiu emagrecer quatro quilos só tomando o chá.

“As substâncias presentes na erva-mate podem acelerar o metabolismo do organismo, provocando inclusive uma maior queima de gordura e, em última instância, uma diminuição do peso corpóreo”, aponta Edson.

Este deve ser o futuro da erva-mate. Os pesquisadores estão testando cápsulas à base do extrato seco da erva. É uma forma de facilitar o consumo, já que nem todo mundo aprecia o gosto do chá.

“Daqui a um ou dois anos a erva-mate pode ser considerada um remédio ou um suplemento alimentar. A longo prazo, considerada um alimento funcional”, afirma a pesquisadora Aline Stefanuto.

Emanoel Lopes