title: “Me passa as fotos pelo WhatsApp?” date: “2017-02-05” categories: – “reflexao” tags: – “reflexao” – “whatsapp”
Você está em um evento familiar ou do trabalho e a cena é a mesma:
- Me passa as fotos pelo Whatsapp?
Esta é o método mais conveniente e caiu no gosto da maioria, superando a prática de antes, que era:
- Ei, posta lá no face!
Era uma forma bem mais prática do que a anterior:
- Te passo por email.
Entre enviar por email e pelo whatsApp, exista uma que não emplacou: criar um álbum do Flickr ou Picasa Web e enviar somente o link por email. Acredito que por ser a forma mais burocrática e, digamos, a mais complicada de todas, exigindo um pouco de paciência e boa vontade pra criar um álbum, fazer o upload das fotos, gerar o link e, só então, enviar por email. Ufa! Quem é que ficou interessado nesse método!? Eu!! Por quê? Explico.
- Em um chá de fraldas uma só câmera capturou 40 fotos. Qual o procedimento comum? Enviar pelo WhatsApp! Isso mesmo, de quem? Do grupo da família. É assim ou não é? E o que acontece? Todos os familiares irão receber uma cópia com tamanho reduzido, perda de qualidade e sem os metadados que te ajudariam a catalogar as fotos e obter informações sobre o local da foto, qual câmera utilizada, etc.
- Você vai contribuir para esgotar a quantidade de memória do aparelho dos familiares – considere que, normalmente, as pessoas participam de diversos grupos que também fazem a mesma coisa...haja memória!
- Visualizando no WhatsApp fica até razoável, mas tente jogar essa foto que você recebe dos grupos em uma tela de maior definição! Compare o tamanho em KB ocupados por uma foto do whatsApp com uma que fica no cartão de memória da câmera que um dos familiares registrou no evento – não tem comparação! A qualidade é depreciada para ficar prática e rápida a transmissão; do jeito que gostamos, né? Pra quê ter trabalho?
- Você escuta muito: ”Ah, perdi as fotos porque mudei de aparelho e não fiz backup do celular antigo”, ou ainda, “Tive que apagar a pasta do WhatsApp images porque o celular está sem memória pra instalar aquele app que você quer utilizar.” E por aí vai.
Prefiro o método mais complicado porque:
- Depois de criar o link, posso enviar por email, redes sociais ou WhatsApp somente com um simples alerta nos aparelhos dos familiares ou colegas de trabalho. Só um linkzinho que nem ocupa a memória e a paciência de todos;
- Independe do dispositivo que esteja utilizando, inclusive do sistema operacional. Pode ser android, iOS, windows, macOS, linux ou outro qualquer. E de qualquer dispositivo, seja tablet, smartphone, desktop, laptop...;
- Aceita comentários;
- Preserva os metadados: onde foi o evento, que câmera utilizada, foco, abertura...muitas informações que poderão ser úteis;
- Preserva a qualidade – aí depende do espaço que o serviço te oferece;
- Mais seguro contra mudança de aparelhos ou serem apagas por falta de espaço.
Por esses motivos e outros que porventura não tenha citado nesse texto, fico com o mais trabalhoso e abandonado dos métodos.
Tem ainda os que preferem pedir os arquivos originais e guardar tudo em casa. Bom, aí cabe uma boa discussão...
Emanoel Lopes