Ler Todos os Mangás do Mundo

spy x family 1Todos temos algo a esconder, e é isso que o mangá explora. Twilight, um espião, precisa formar uma família para realizar uma grande missão de espionagem. Ele acaba adotando Ania, uma menina com poderes telepáticos, e se casando com Yor, uma assassina de aluguel. A família se constrói não pela união afetiva entre os membros, mas porque cada personagem tem seu motivo para estar ali. Exceto Ania, capaz de ler mentes, os integrantes da família não sabem do segredo dos outros.

Eu não esperava gostar tanto desse, mas capaz de entrar no hall dos meus favoritos já. É muito, mas muito engraçado (é um mangá de comédia, sim). Ansioso pelos próximos capítulos, acompanharei conforme forem saindo.

ghostFinalmente, o primeiro mangá do desafio que eu gostei bastante. Bom, em partes eu sabia que ia gostar, porque gosto muito do filme, e o mangá faz algo bem parecido.

Foi bem bom explorar esse universo sci-fi e aprofundar mais nele. O mangá explica muito das tecnologias da época, misturando conceitos científicos com conceitos zen-budistas, isso é irado.

Último comentário: o tom do mangá não é tão sério quanto do filme. Gostei do humor envolvido (e da cena de sexo hehe). É muito bom se surpreender.

thou shall not die 1Bom. Meu primeiro contato com algum trabalho do Yoko Taro foi Nier Automata. É um jogo que eu curti muito jogar, principalmente pela fluidez do gameplay, mas em diversos momentos pensei em dropar. O primeiro ato é praticamente insuportável, tudo envolve a pataquada de máquinas x sentimentos. Agora o segundo ato, o ato da vingança, esse sim me chama muita atenção. Gostei tanto do fim que fui jogar direto o NIER (PS3), e hoje em dia é um dos meus jogos favoritos.

Fui atrás desse mangá do Taro pra ver qual é a dele, instigado justamente pelas produções nos videogames. Eu não digo que foi uma decepção total porque eu já esperava que não fosse lá essas coisas. É terrível. Achei que ia me interessar pelo conceito poderes dentro de uma guerra, mas tudo é muito mal planejado. Os poderes são realmente chatos e genéricos. Esperava uma parada mais Lait: WWJC.

Fora que parece que todos os personagens tem algum grau de psicopatia, acaba que se torna o tipo de coisa que um adolescente gostaria de consumir na flor de seus 14/15 anos. Death Note faz isso muito bem por sinal, mas não é o caso de Thou Shalt Not Die.

O mangá acabou esse ano, foi até o capítulo 59. Infelizmente a tradução está um pouco atrás, pelo que eu vi, sai uns 3 ou 4 capítulos por ano. Por ora não irei prosseguir, não tenho estômago. Mas queria saber o desfecho da relação entre os dois principais, Kuroi e Mashiro, foi a única coisa nesse quadrinho que achei interessante.

Capa do Mangá 423/705 de BleachEu vou começar o desafio já trapaceando. Marquei o título como completo mesmo não tendo lido todos os capítulos. Mas eu recebi a permissão do meu coração, então vou fazer isso mesmo. Minha consciência está limpíssima.

É o que eu tava conversando com o Guilherme e com o Davi. Bleach tem um fim, que a gente tá acostumado, com o último capítulo, no caso, o capítulo 705 (o número não é bem esse, já que alguns possuem a numeração negativa, como o momento que conta como os Vaizards se tornam Vaizards). E Bleach tem um fim moral, basicamente que é quando a qualidade do mangá começa a despencar sem motivo algum. O Guilherme diz que é quando começa a rolar as lutas dos vice capitães contra Arrancars aleatórios, pra proteger a ilusão da Cidade de Karakura no mundo real. E eu concordo com ele. Inclusive, são lutas que não fazem o menor sentido, do que adianta criar uma projeção se o próprio Aizen já sabe que é uma projeção?

Mas o que me deixou mais puto foi o Aizen. Puta que pariu, que personagem de merda. Simplesmente tá ali pra preencher o posto de vilão supremo. Li até a queda dele, pensando que o panorama ia mudar, mas não. E ainda vem com um papinho de “eu te deixei forte, Ichigo”. O maior megamente que já existiu, planejou todos os detalhes possíveis. É como se nada do mangá, até aquele momento, foi variável. Não vou nem mais comentar sobre pra não passar mais raiva.

Eu fico chocado em pensar que um cara consegue escrever tão bem o arco da Soul Society pra depois transformar o mangá numa desgraça completa. Ler Bleach é ter a certeza que no fundo do poço ainda tem um porão. Depois do fim moral tudo desmorona e não volta nunca mais. Eu prolonguei um pouco mais, até a queda do Aizen, justamente pra dar alguma chance que seja. Mas não dá, intragável.

Vale destacar algumas lutas, são realmente muito boas. As duas do Kenpachi e do Mayuri, Ichigo contra Grimmjow, Soi Fong contra Yoruichi e Rukia contra o nona espada. Essas foram minhas favoritas. Além disso, gostei bastante do Hitsugaya, porque ele é um personagem principal seguindo um caminho meio paralelo.

Ah, última raiva. Tanto personagem subaproveitado, mas tanto. Os próprios Vaizards, o Gin, a Matsumoto. A lista é enorme.