Blog do Rodrigues

Aqui falo de tudo um pouco.

Um dos canais que inicialmente tinha uma proposta interessante era o Hoje no Mundo Militar. O canal discutia assuntos relacionados a armas e estratégias militares de forma aparentemente credível. No entanto, após o início da Guerra Rússia-Ucrânia, a qualidade do conteúdo deteriorou-se. As análises passaram a ser questionáveis e pareciam ter um viés pró-Ucrânia. Posteriormente, descobriu-se que o canal tem vínculos com a Escolinha do Fascismo: MBL.

Outro canal que eu acompanhava era o de geopolítica do Prof. Hoc. Entretanto, após assistir a apenas três episódios, percebi que o conteúdo era nitidamente pró-Ucrânia e alinhado com uma perspectiva atlanticista. Não me senti confortável em continuar acompanhando aqueles absurdos com ares de erudição, engana fácil.

O terceiro canal é o Ei Nerd, focado em cultura pop. O apresentador, Peter, foi um grande apoiador do bolsonarismo em 2018. Naquele mesmo ano, ele publicou um vídeo com o título “Androide 17, o Mito”, supostamente sobre Dragon Ball.

O quarto canal é o Fatos Desconhecidos. Esse eu nem mesmo consigo assistir, pois antes mesmo de adotar um discurso fascista, o conteúdo já era de baixa qualidade, com histórias sem embasamento. Agora, com a adição de elementos bolsonaristas, o canal ficou ainda mais lixo.

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Hoje, vou falar um pouco sobre o Fediverso, um termo que talvez seja conhecido por alguns, mas nem sempre compreendido em sua totalidade. Normalmente, as pessoas buscam alternativas às redes sociais tradicionais quando já se sentem frustradas com o autoritarismo das grandes empresas de tecnologia e seus proprietários excêntricos, como Mark Zuckerberg, Pavel Durov e Elon Musk. É nesse cenário que muitas delas encontram refúgio no Fediverso.

Não pretendo fornecer uma explanação técnica repleta de termos complexos, pois meu objetivo é simplesmente relatar minha própria experiência nas redes federadas, de forma acessível a qualquer pessoa, assim como eu.

Tentarei explicar de forma simples esse tal de redes federadas e descentralizadas, falarei sobre as instância e a importância das redes federadas, mostratrarei como ingressar do jeito certo e também deixarei uma lista das redes que uso no fediverso com algumas dicas.

O que é o fediverso, o universo federado?

O Fediverso é um conjunto de redes sociais descentralizadas, onde diferentes servidores, conhecidos como instâncias, se comunicam entre si graças ao protocolo ActivityPub. Imagine a sensação de rolar sua timeline e receber postagens de diversas plataformas, como YouTube e Twitter, podendo interagir com todas elas. Essa é a experiência proporcionada pelas redes federadas.

É muito comum, por exemplo, estar no Mastodon e receber uma publicação diretamente do Friendica, podendo ainda interagir com o conteúdo. Algo impossível de se fazer nas redes sociais tradicionais, controladas por grandes empresas.

Entendendo o conceito de descentralização e instâncias

Enquanto as redes sociais tradicionais são altamente centralizadas, com todos os usuários concentrados em um único servidor controlado por uma grande empresa, as chamadas bigtechs, as redes do fediverso apresentam uma arquitetura descentralizada.

No fediverso, os usuários estão distribuídos em diversos servidores, cada qual formando sua própria comunidade, com características e regras próprias. Esses servidores se comunicam entre si, permitindo que os usuários interajam independentemente da plataforma em que estão.

Essa estrutura descentralizada permite que o fediverso seja gerido tanto por pessoas físicas quanto por instituições, oferecendo maior autonomia e diversidade de abordagens em comparação com os modelos centralizados predominantes na internet.

Em qual rede do fediverso devo iniciar

Bom, a rede social alternativa que você deve escolher depende do seu gosto pessoal e da rede que você pretende deixar. Por exemplo, se você quiser sair do Twitter, pode migrar para o Mastodon, que é uma rede de microblogging similar. Se você procura uma alternativa ao Instagram, o Pixelfed pode ser uma boa opção. Para uma plataforma de macroblogging semelhante ao Facebook, o Friendica pode ser interessante. Já o Lemmy é uma alternativa ao Reddit.

Se o foco é compartilhar vídeos, o PeerTube é uma alternativa ao YouTube. Existem muitas outras redes sociais alternativas, mas vou me concentrar apenas naquelas com as quais tenho experiência prática.

Instâncias: como criar uma conta no fediverso?

Uma das coisas mais importantes para ingressar no fediverso, independentemente da plataforma, é ter conhecimento sobre as instâncias. É importante lembrar que o fediverso é uma rede descentralizada, o que significa que existem vários servidores (instâncias) mesmo dentro da mesma rede. Cada instância possui suas próprias características e práticas de moderação.

Por exemplo, você poderá encontrar instâncias focadas exclusivamente na causa LGBTQIA+ ou até mesmo com vieses políticos específicos. Portanto, é recomendável pesquisar pelas instâncias de língua portuguesa para ter uma experiência mais alinhada com suas preferências.

No entanto, é importante ressaltar que todas as instâncias do fediverso se comunicam entre si, de forma similar ao funcionamento do e-mail. Assim como um e-mail enviado de uma conta do Gmail pode ser recebido em uma conta do Protonmail ou do Outlook, as diferentes instâncias do fediverso também podem interagir umas com as outras, independentemente da plataforma específica.

  • Mastodon

    • Plataforma de microblogging similar ao X-Twitter.
    • Essas são as instâncias mastodon que eu indico, sendo que as três primeiras são brasileiras a última é a instância oficial não indico muito porque tem muito estrangeiros:
    • bolha.one
    • bolha.us
    • ursal.zone
    • mastodon.social
    • App para acessar sua conta Mastodon: Moshidon
  • Lemmy

    • Agregador de links melhor alternativa ao Reddit. Essa plataforma é focada em comunidades sobre diversos assuntos.
    • Essas são as instância Lemmy que eu indico:
    • bolha.forum
    • lemmy.eco.br
    • App para acessar sua conta Lemmy:
    • Eternity
  • Friendica

    • Plataforma de microblogging com leves “semelhanças” com o facebook.
    • indico essa instância:
    • bolha.network
    • libranet.de
  • Writefreely

    • Plataforma simplista para criação de blogs, notas ou diário.
    • Essa é a instância writefreely que indico:
    • bolha.blog

Liberdade de expressão e censura

As redes federadas e descentralizadas vem ganhando grande notoriedade justamente por proporcionar mais liberdade aos seu usuários e maior resistência à censura, essa características já despertou a atenção até mesmo da Meta que optou por federar o Threads,

Federação: significa que diferentes redes independentes podem se comunicar entre si. Imagine várias redes sociais diferentes, cada uma com suas próprias regras, mas todas podem conversar e compartilhar informações umas com as outras.

Descentralização: significa que o controle e os dados não estão em um único lugar. Em vez disso, eles estão espalhados por vários pontos. Isso significa que não há um chefe único ou ponto central que controla tudo, o que torna o sistema mais resistente a falhas e censura.

— hoje muitas pessoas já usam o BlueSky, que também é uma rede federada, mesmo sem entender sobre esse conceito, então espero ter ajudado.

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O que está ocorrendo no Rio Grande do Sul é um alerta urgente, evidenciando a necessidade premente de não mais confiar exclusivamente no agronegócio e na influência política da extrema direita para moldar o futuro do nosso país.

Os recentes eventos no Rio Grande do Sul destacam a urgência de defendermos de forma mais incisiva uma agricultura sustentável e de combatermos o atual modelo destrutivo do agronegócio.

Embora alguns possam questionar a politização da tragédia no estado gaúcho, é crucial apontar os responsáveis para evitar que continuem agindo impunemente. As mudanças climáticas desempenharam um papel significativo, porém, a postura negacionista da extrema direita no governo estadual ignorou alertas e dados apresentados em um estudo desde 2015.

As questões ambientais estão se tornando cada vez mais relevantes e debatidas, e não é algo distante no futuro, mas sim uma realidade iminente. Esses temas têm um impacto significativo, inclusive no cenário político, e é essencial estarmos preparados para desmistificar a narrativa muitas vezes inventadas e veiculada pela mídia, que vem retratando o agronegócio como a táboa de salvação da economia brasileira.

O agronegócio é auto-sustentável?

O agronegócio tem sido um dos principais responsáveis pela degradação ambiental, devido ao desmatamento em larga escala, que causa erosão do solo, e ao uso excessivo de agrotóxicos e fertilizantes, que contaminam as águas e o solo. Essas práticas não apenas comprometem a integridade do meio ambiente, mas também a saúde humana e a biodiversidade. É um erro grave chamar essa forma de produção de “auto-sustentável”, pois ela não apenas não é sustentável, como também é uma ameaça à própria sobrevivência do planeta.

Fernanda Savicki, engenheira agrônoma e pesquisadora da Fiocruz, explica que o 2-4D é um herbicida de ação hormonal: “Age do mesmo modo em outros organismos vivos, inclusive nós humanos. saiba mais

O agronegócio carrega o país nas costas?

A afirmação de que o Brasil depende exclusivamente do agronegócio para ter um PIB significativo é uma mentira descarada. Um estudo publicado pela Fundação Friedrich Ebert em setembro de 2021 revela a verdadeira participação do setor agrícola no PIB brasileiro. De acordo com o estudo, que apresenta uma série histórica de 2002 a 2018, a contribuição do agronegócio para o PIB é irrisória em comparação com outros setores. Em média, o agro contribui com apenas 5,4% do PIB, enquanto o setor industrial contribui com 25,5% e o setor de serviços com 52,4%. Esses dados desmente a ideia de que o Brasil é um país que depende exclusivamente do agronegócio para seu crescimento econômico. Saiba mais

O agro é o motor do país?

Nos deparamos com outra mentira semelhante à anterior, e a resposta anterior serviria muito bem aqui também. No entanto, gostaria de fazer uma outra pergunta: não seria o Brasil o motor do agro? Na verdade, é evidente e flagrante que o agronegócio depende fortemente de subsídios do governo federal para sua sobrevivência, além de vários benefícios fiscais, como isenção de impostos sobre exportações e ITR com alíquota congelada há mais de 40 anos. É interessante notar que, todos os anos, o Brasil deixa de arrecadar cerca de R$ 14,3 bilhões em favor do agronegócio. Então, quem é o motor de quem? Quem pararia de funcionar sem o outro? Saiba mais

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Desde sua ascensão ao poder em 2018, Andrés Manuel López Obrador, também conhecido como AMLO, assumiu o cargo de presidente do México e se destacou por suas políticas sociais voltadas para os pobres e trabalhadores. Seu partido é o MORENA (Movimento Regeneração Nacional).

Os cidadãos mexicanos irão às urnas em 2 de junho deste ano de 2024. Devido ao sistema eleitoral mexicano, que não permite a reeleição, Cláudia Sheinbaun é a candidata apoiada pelo presidente López Obrador. Sheinbaun é uma cientista política que atuou como chefe de governo da Cidade do México de 2018 a 2023. Além disso, ela é uma líder da esquerda e tem grandes chances de se tornar a primeira presidente mulher do país.

De acordo com as últimas pesquisas de opinião, Sheinbaun está em uma posição mais favorável nas intenções de voto em comparação com a candidata da oposição, Xóchilt Gálvez. Sheinbaun conta com aproximadamente 59% das intenções de voto, enquanto Gálvez possui cerca de 36%.

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O “País Sul” deveria ter sua economia baseada no agronegócio e na exportação de commodities, porém sem o protecionismo do estado brasileiro, isso mesmo, quem vive do agronegócio está sujeito aos efeitos climáticos e meteorológicos, e sem o guarda-chuva do governo os prejuízos seriam exorbitantes. Ninguém fala, mas o Brasil deixa de arrecadar todo ano $R 14,3 Bi em prol do bém-estar do agronegócio, o Sul independente teria que aprender a viver sem essa proteção.

Outro grande problema seria a crise energética, sim a usina hidrelétrica de Itaipu, responsável por abastecer as regiões sul, sudeste e centro-oeste do Brasil, logicamente que continuaria do Brasil levando o suposto “País Sul” a enfrentar grandes dificuldades energéticas.

No suposto “País Sul” o Paraná representaria 38% da população do “país”, o Rio Grande do Sul representaria 37,8% da população e 48% do território já Santa Catarina 25,4% da população.

Não querendo tratar a situação do Rio Grande do Sul com desdém, sabemos que é algo sério e que o governo brasileiro e todo o Brasil já está se mobilizando em socorro do estado, mas como seria isso se o sul fosse independente?

ATENÇÃO: Qualquer ação que vise desmembrar o território nacional ou subverter a ordem política e social estabelecida pela Constituição Federal é considerada ilegal e passível de punição

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Nessa terça-feira a Revista Fórum publicou uma matéria barra denúncia sobre a conta pix utilizada pelo Governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. O pix usado pelo político da direita é da Lions Club e Rotary Club ambas entidades privada sem site nem redes sociais diz a matéria.

A Lions Club é uma entidade maçônica fundada pelo maçom Melvin Jones já a Rotary Club tem como fundador o também maçom Paul Harris, no entanto nosso foco será a Lions Club exatamente por existir em Campinas, São Paulo, uma Loja Maçônica que leva o nome de seu fundador, Melvin Jones.

No documento Moção 48/2021 da Câmara Municipal de Caraguatatuba diz: “ Também diversas entidades que prestam relevantes serviços a humanidade foram fundadas por maçons, vejamos alguns exemplos: O Escotismo por Robert Baden Powell, o Rotary Clube por Paul Harris, os Lions Clube por Melvin Jones, os grupos de jovens De Molays por Frank Sherman Land”.

O mais assustador e escandaloso é que além do notório apoio dessa sociedade “secreta” ao governo bolsonaro trata-se de entidades de práticas obscuras e secretas que nos faz indagar: será mesmo que esse dinheiro será usado para ajudar os atingidos pelas enchentes no Rio Grande do Sul, ou será usado para financiar projetos fascistas em nosso país?

Doações: *Se você deseja fazer alguma doação para realmente ajudar as pessoas do R. G. do Sul é melhor que faça pelos canais do MST e MTST nunca por canais da direita ou extrema direita.*

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O agronegócio brasileiro, um dos setores que mais cresce nos dias atuais, além de ser esse verdadeiro fenômeno do capitalismo brasileiro o agro é, também, o seguimento que detém maior capital político no país com bancadas inteiras no congresso nacional para brigar por seus interesses, a Bancada Ruralista é composta por 324 parlamentares na Câmara de um total de 513 deputados, ou seja, mais da metade da casa.

Veremos como o casamento do agronegócio com o mundo feroz da política brasileira garantiu a prosperidade dos negócios de commodities no país. Entenderemos como a soja impulsiona o avanço constante e imparável do agronegócio levando ao desrespeito a terras indígenas e contribuindo para o desmatamento. Mostraremos que a irrisória participação do agro no PIB é socialmente insignificante uma vez que goza de privilégios fiscais absurdos e no final poderemos ter uma luz de entendimento sobre a verdadeira face do agronegócio e porque somos forçados a acreditar que o agro é pop, é tech e tudo que dizem de “bom”.

Por que o Brasil, segundo maior produtor agrícola do mundo, ainda entra no mapa da fome?

Uma das maiores contradições do Brasil é o fato do país ocupar a segunda posição entre os maiores produtores agrícolas do mundo perdendo apenas para os Estados Unidos e ainda assim em várias ocasiões o país acabou entrando no mapa da fome parece até um paradoxo, mas de paradoxo não tem nada.

A explicação é bem simples tudo que o agronegócio produz está destinado ao mercado europeu, estadunidense e chinês, ou seja, toda produção é destinadas à exportação e tem como carro chefe a soja.

O principal destino da soja é a ração animal. Na União Europeia (UE), 87% do grão são transformados em alimento para animais, 6% em biodiesel e 7% em alimento para a população. DW

Tendo a soja como principal commodity outras culturas como arroz, feijão e milho começaram a perder espaço no mundo do agro e não devemos desprezar a importância dessas culturas pra alimentação humana uma vez que a soja é quase exclusivamente para uso animal.

Matéria do Brasil de Fato mostra o avanço da soja frente a outras culturas, arroz, feijão e milho: A área ocupada por lavouras de soja no Brasil deve atingir, em 2033, 55 milhões de hectares –cerca de 85% a mais do que ocupava em 2013. Nesse mesmo período, a área dedicada à plantação de arroz e feijão cairá 61% e passará a somar 2,2 milhões de hectares.

Com um saldo de US$ 43,7 bilhões (cerca de R$ 210 bi) no acumulado do ano, as exportações do agronegócio brasileiro em abril de 2022, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), foram 81,6% maiores que o mesmo mês de 2019, 52,3% maiores que em 2020 e 14,9% que 2021.

Contraditoriamente, nesse mesmo período, entre 2019 e o fim de 2021, a população vivendo abaixo da linha da pobreza no Brasil saltou, segundo a FGV Social, de 23 para 28 milhões de pessoas.

Commodity não enche barriga:

“O agronegócio não produz comida. Produz commodities” , sintetiza Kelli Maffort, da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

Brasil de Fato

Pop mesmo é não pagar impostos.

Focado no mercado internacional e nas mãos de grandes burgueses ruralistas é praticamente impossível imaginar o agronegócio distante da política e dos privilégios proporcionado por ela e é essa carta na manga que o agro usa e abusa para manter seus lucros e conquistar privilégios como isenção de vários impostos como o ITR (Imposto Territórial Rural algo equivalente ao IPTU nas cidades) e isenção de imposto sobre exportações que é o mais grave isso significa que o agronegócio que tem um mercado exclusivamente voltado para o mercado internacional não paga impostos sobre exportações pra União.

Segundo a Rede Brasil Atual (RBA) a arrecadação do ITR no Brasil representa menos de 0, 1% da receita de tributos da União. E as alíquotas do imposto estão congeladas a mais de 40 anos. Assim, o país deixa de arrecadar R$ 14,3 bilhões a cada ano, presente do estado brasileiro para o agro.

Para efeito de comparação, enquanto apenas a cidade de São Paulo arrecadou quase R$ 10 bilhões de IPTU em 2018, as mais de 5 milhões de propriedades rurais em todo o país arrecadaram somente R$ 1,5 bilhão, naquele mesmo ano. “Na terra do agro, praticamente não se paga imposto sobre terra”.

Além de usufruir de um ITR irrisório o agronegócio conta com uma série de privilégios fiscais como a já mencionada isenção tributária na produção voltada à exportação, a soja, carro chefe do agro, recebe quase R$ 60 bilhões ao ano de isenção, isto é, dinheiro que poderia ser usado pelo estado para aplicar em áreas como a educação, saúde e etc. mais um mimo do estado para o agronegócio.

Todas as vendas de produtos do agronegócio para fora do Brasil em 2019 renderam aos cofres públicos apenas R$ 16,3 mil em imposto de exportação. A cifra representa 0,000003% do valor total das vendas, ou seja, o Estado brasileiro arrecadou um centavo em imposto de exportação a cada R$ 323 mil faturados.

Brasil de Fato

Além de todo esse zelo e protecionismo do estado o agronegócio potencializa sua influencia comprando parlamentares para representar seus interesses no congresso nacional formando a conhecida e famigerada bancada do boi ou bancada ruralista. Os defensores do agro na câmara dos deputados somam 324 parlamentares isto é mais da metade da casa, no Senado também são a maioria e contam com 50 parlamentares de um total de 80. Esses parlamentares sempre estão muito ocupados defendendo os grileiros, o desmatamento, tentando incriminar o MST e promovendo o discurso contra os povos indígenas.

Impactos ambientais e morte

Segundo a agência DW o cultivo da soja está impulsionando o desmatamento de florestas na América do Sul causando sérios impactos ambientais sendo uma cultura exclusivamente destinada à exportação dificilmente acaba no prato pois seu destino final será como ração animal na Europa e na China.

A demanda exige mais terras gerando mais desmatamento e invasões de reservas indígenas culminando em lutas infindáveis e cruéis contra os povos indígenas. O agro é um oponente demasiadamente forte pois possui recursos e tem o aparato estatal a seu lado e torna-se cada vez mais comum ver nos telejornais indígenas sendo mortos e expulsos de suas terras –não é estranho que esta situação não tenha se resolvido e se estende por meses e anos? Tudo leva a crê que o próprio estado brasileiro não possui as forças necessárias para resolver essas questões.

Marco temporal é parte de uma estratégia de ruralistas e agricultores para barrar o avanço das demarcações de TI(Terras Indígenas) no Brasil.

Ao contrário do que dizem o agronegócio não tem nada de pop, não é o agronegócio que carrega o Brasil nas costas é exatamente o contrário! tudo isso não passa de uma maquiagem para esconder a verdadeira face do agro, o agronegócio é o privilégio fiscal, o não-pagamento de impostos, a destruição do meio ambiente, é o desmatamento, a invasão de terras indígenas e o assassinato de indígenas, é a defesa dos grileiros e o ódio às famílias do MST.

Não adianta ter uma notória participação no PIB quando está sendo privilegiado por isenções de impostos anulando toda e qualquer possibilidade de participação social no país. Com essa manobra o estado entrega ao agronegócio todos os impostos que poderiam ser usados na saúde ou educação –Será o papel do agronegócio brasileiro apenas ser a horta dos estrangeiros e nada mais além disso.

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Nunca entendi o porquê de os governos russos e norte-coreano até mesmo chinês terem uma mídia mais fechada e controlada pelo governo levando-os a serem até mesmo tachados de serem contra a liberdade de expressão ou mesmo censura, mas quando se tem uma abordagem focada muito mais na segurança nacional tudo isso começa a fazer sentido, quando começamos a abordar pela ótica e história desses países: Rússia em uma rivalidade infindável com os EUA, Coreia do Norte que por incrível que pareça ainda está em guerra contra a sua vizinha Coreia do Sul e a China adepta de um sistema diferente do resto do mundo e em ascensão econômica é notável que para a política de cada um deles a segurança do país está em primeiro lugar.

Esse método de mídias fechadas ou inspecionadas pode até ser combustivel para agitadores saírem condenando o governo de censura, mas esse deve ser um preço baixo a pagar para não ter as garras de uma nação rival ou inimiga plantando sabotadores e promovendo levantes, golpes e controlando o humor político da população através do softpower (força branda).

Um bom exemplo hoje é a mídia brasileira os jornais que são instruídos a seguir uma cartilha favorável aos governos dos EUA e de Israel. O softpower estadunidense no Brasil é muito forte o brasileiro desde pequeno é instruído inconscientemente a amar os EUA através de filmes, seriados e música.

Essa forma de dominação através das mídias e influência é muito mais eficaz do que a força propriamente dita e quando temos conhecimento disso paramos até de julgar países que se protegem desse tipo de ataque.

Um dos efeitos mais comum dessa dominação é o distanciamento do Brasil de seus vizinhos sul-americanos e para muitos deles o Brasil é um país imperialista tal como os EUA.

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No Brasil as igrejas evangélicas são isentas de impostos, isso mesmo, não pagam tributo eu particularmente sempre fui contra e ainda fico embasbacado que o governo ainda mantenha esse privilégio à essas entidades supostamente religiosas.

Quando digo que sempre fui contra essa aberração sigo uma lógica simples que qualquer pessoa com mais de dois neurônios pode entender: ora! quando uma instituição, entidade ou ONG (não sei bem como funciona com as ONGs) são completamente independentes, no sentido de não prestarem conta com nenhum órgão regulador ou fiscal como a Receita Federal, ela vira um verdadeiro paraíso para bandidos principalmente políticos corruptos e narcotraficantes, pois não há forma mais fácil, simples e rápido de transformar esse dinheiro fruto de corrupção e do narcotráfico em dinheiro oriundo de doações, portanto, “limpo”! –para o esquema funcionar basta encontrar um Pastor picareta, e cá entre nós, pastor picareta é o que não falta, não é verdade?!

Mas o que realmente são as Narcomilicias Evangélicas? Nas palavras do Ministro Gilmar Mendes em uma entrevista à GloboNews na segunda feira, 11, trata-se de um acordo entre narcotraficantes, milícias e uma rede de igrejas evangélicas, a fala do ministro foi dita quando ele falava sobre o crime organizado, –neste caso, Crime Ultra Organizado quando se trata de um grupo que é extremistas com influência no governo e possuem até bancadas como a bancada da Bíblia ou frente evangélica e até magistrado do STF como André Mendonça.

A investigação da Polícia Federal aponta que a droga encontrada em um avião pertencente à Igreja do Evangelho Quadrangular do Pará — liderada pelo ex-deputado federal e pastor Josué Bengtson, tio da senadora Damares Alves (Republicanos-DF) — está avaliada em mais de R$ 4 milhões.

A descoberta de um esquema internacional de tráfico de drogas operando na comitiva do presidente Jair Bolsonaro, com a prisão em flagrante de um sargento da Aeronáutica que portava 39 quilos de cocaína, foi classificada pelo general Augusto Heleno – chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência – como “falta de sorte”.

Os traficantes que dominam as favelas de Parada de Lucas, Vigário Geral e outras três comunidades na Zona Norte do Rio de Janeiro elegeram referências bíblicas como seus principais símbolos. A facção se autodenomina “Tropa de Arão” — uma figura bíblica, irmão de Moisés. A estrela de David foi espalhada em muros e bandeiras nas entradas das favelas, e está até em um neon no alto de uma caixa d’água na comunidade de Cidade Alta. O território foi batizado, segundo a polícia, de “Complexo de Israel” pelo chefe da Tropa.

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