Narcopentecostalismo ou Narco-milícias evangélicas, o que realmente são?

No Brasil as igrejas evangélicas são isentas de impostos, isso mesmo, não pagam tributo eu particularmente sempre fui contra e ainda fico embasbacado que o governo ainda mantenha esse privilégio à essas entidades supostamente religiosas.

Quando digo que sempre fui contra essa aberração sigo uma lógica simples que qualquer pessoa com mais de dois neurônios pode entender: ora! quando uma instituição, entidade ou ONG (não sei bem como funciona com as ONGs) são completamente independentes, no sentido de não prestarem conta com nenhum órgão regulador ou fiscal como a Receita Federal, ela vira um verdadeiro paraíso para bandidos principalmente políticos corruptos e narcotraficantes, pois não há forma mais fácil, simples e rápido de transformar esse dinheiro fruto de corrupção e do narcotráfico em dinheiro oriundo de doações, portanto, “limpo”! –para o esquema funcionar basta encontrar um Pastor picareta, e cá entre nós, pastor picareta é o que não falta, não é verdade?!

Mas o que realmente são as Narcomilicias Evangélicas? Nas palavras do Ministro Gilmar Mendes em uma entrevista à GloboNews na segunda feira, 11, trata-se de um acordo entre narcotraficantes, milícias e uma rede de igrejas evangélicas, a fala do ministro foi dita quando ele falava sobre o crime organizado, –neste caso, Crime Ultra Organizado quando se trata de um grupo que é extremistas com influência no governo e possuem até bancadas como a bancada da Bíblia ou frente evangélica e até magistrado do STF como André Mendonça.

A investigação da Polícia Federal aponta que a droga encontrada em um avião pertencente à Igreja do Evangelho Quadrangular do Pará — liderada pelo ex-deputado federal e pastor Josué Bengtson, tio da senadora Damares Alves (Republicanos-DF) — está avaliada em mais de R$ 4 milhões.

A descoberta de um esquema internacional de tráfico de drogas operando na comitiva do presidente Jair Bolsonaro, com a prisão em flagrante de um sargento da Aeronáutica que portava 39 quilos de cocaína, foi classificada pelo general Augusto Heleno – chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência – como “falta de sorte”.

Os traficantes que dominam as favelas de Parada de Lucas, Vigário Geral e outras três comunidades na Zona Norte do Rio de Janeiro elegeram referências bíblicas como seus principais símbolos. A facção se autodenomina “Tropa de Arão” — uma figura bíblica, irmão de Moisés. A estrela de David foi espalhada em muros e bandeiras nas entradas das favelas, e está até em um neon no alto de uma caixa d’água na comunidade de Cidade Alta. O território foi batizado, segundo a polícia, de “Complexo de Israel” pelo chefe da Tropa.

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