Um grande amor
Ela sempre se apresentou misteriosa, difícil, ensimesmada, por isso mesmo fascinante. Bela e elegante, chamou-me a atenção já na pré-adolescência.
Mas eu convivia sem nenhuma pretensão. Apenas convivia, me divertia, e pensava de certa forma entendê-la.
No ensino médio, com os “hormônios em ebulição”, as coisas ficaram um pouco mais difíceis. Era uma paixão, um amor... Mais baseado no passado, do que na atualidade. Apenas observava, outros a compreendiam mais, e flertavam melhor com ela, do que eu era capaz.
Entrando pra vida adulta, estudante universitário, a reencontrei.
Matemática, um grande amor!