title: “Pilates, pra quem?” date: “2019-03-16” tags: – “cotidiano” – “pilates” – “psoas” – “transporte-coletivo”


Alternativa de baixo custo de acessível, pra quem não deseja fazer pilates é um ônibus ou metrô lotado.

O percurso diário casa-trabalho-faculdade-casa, somado às viagens aos familiares no final de semana resulta em um tempo enorme em uma posição prejudicial: sentado.

Considerando que cada trecho tenha 30min e que é feito 5 vezes por semana, teremos 2h, multiplicado por 5 teremos 10h semanais. Adicionando 4h nos finais de semana para visitar parentes e outros passeios à praia, praia ou shopping — cada um com 30min de trecho. O resultado, em contas rápidas é 14h semanais sentado e dirigindo. Segure esse valor.

O tempo sentado assistindo aulas na faculdade. Vamos considerar 7 aulas por semana, pois nem todo dia tem duas aulas de 1h40 cada, sendo assim teremos 7 vezes 1h40 que dá um pouco mais de 10h semanais sentado assistindo aula. Segura isso.

Agora vamos para o tempo sentado no trabalho. Em contas rápidas: 40h semanais sentado, controlando o acesso aos laboratórios de informática.

Resultado: teremos 64h semanais sentado. Isso, durante meses levará a um encurtamento do psoas e de outros músculos do quadril que trará dores nas costas de forma violenta. E como o ônibus ou metrô ajudaria? Simples. Quem já pegou um transporte público lotado sabe como é! Primeiro que você vai em pé, que já diminui o tempo semanal com a bunda na cadeira. Segundo que você terá que fazer alongamentos obrigatoriamente para poder se manter dentro da lotação — para alcançar as barras você alonga diversos músculos das costas e dos braços — e para se manter em pé com a movimentação do veículo (mesmo o trem) é necessário um conjunto de músculos que não são solicitados quando está sentado na direção.

Portanto, transporte público não é a mesma coisa que pilates, claro que não! Mas pode ser um aliado para afastar as dores lombares!

Emanoel Lopes